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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

entendimento coletivo acerca dos grandes problemas que

enfrentamos nos dias atuais. A compreensão de que o ca-

minho que seguimos sozinhos é em vão, mas que, quando

caminhamos lada a lado, rumamos à emancipação.

A história da nossa Educação esta marcada por avan-

ços e retrocessos, um palco no qual, as conquistas que tive-

mos, não foram alcançadas de forma isolada, mas através

da luta coletiva. A

Gestão democrática da educação básica

também perpassa por essa contradição

.

Ressaltamos a re-

levância da democratização da educação, das ações coleti-

vas em prol da construção e garantia de políticas públicas,

emancipação dos sujeitos e consequentemente, a favor de

um mundo mais solidário, justo e igualitário.

A gestão democrática da educação básica está entre-

laçada aos diferentes contextos sociais, políticos e econômi-

cos que caracterizam a história da nossa sociedade. Logo, a

fim de compreendermos esse processo, faz-se importante

falar, sem a pretensão de esgotar o assunto, sobre a história

da educação no Brasil.

Sabemos que, a educação no Brasil, no período colo-

nial, foi marcada pelo ensino jesuítico, sendo este, baseado

no cálculo, leitura e escrita, assim como, de caráter religioso

(fé cristã) e com ênfase no ensino secundário. Essa ideolo-

gia estava alicerçada sobre ideários europeus, que visavam

instaurar a cultura de obediência da população indígena aos

seus senhores (educação elitista). Ou seja,

A história nos mostra que, apesar das intensas lu-

tas do seu povo, o Brasil sempre foi mantido numa

situação de dependência. Inicialmente, de Portugal;

depois, da Inglaterra; por último, dos Estados Uni-

dos. E a educação foi um dos instrumentos de que

lançaram mão os sucessivos grupos que ocuparam

o poder para promover e preservar essa dependên-

cia. Quando não através da exclusão pura e sim-

ples, impedindo-se o acesso de grande parte dos

brasileiros à escola, por meio de um ensino para a

submissão, desprovido de preocupação crítica, tan-

to em seus conteúdos quanto em seus métodos.

(PILETTI, 2006, p. 136)