XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 4 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO DO CAMPO:
RESISTÊNCIA E CONSTRUÇÃO DE ALTERNATIVAS
Autor/a
Educação do
Campo
Educação Popular Ambas convergem
em
Rafael Rossi e Cristia-
no Amaral Garboggi-
nidi Giorgi
Artigo
“Paulo Freire e edu-
cação do campo: da
invasão à ocupação
cultural para a liber-
dade”. 2014.
Educação do campo
e conflito entre pro-
jetos antagônicos de
desenvolvimento;
Importância da edu-
cação escolar para o
MST;
Escola vinculada a
um projeto demo-
crático;
Diferença entre edu-
cação do campo e
educação para o
campo;
Luta contra a impo-
sição de “pacotes”
agrícolas que favo-
recem ao agrone-
gócio.
Dimensão
política
da educabilidade; A
educação não é neu-
tra e é preciso supe-
rar práticas e con-
cepções ingênuas;
Superação da cultura
etnocêntrica e saber
enciclopédico;
Ação política junto
aos oprimidos e não
para os oprimidos;
Diálogo para a con-
quista da palavra e
da cultura;
Conscientização.
A práxis freiriana na
EdoC permite ir além
da crítica à invasão.
Permite chegar a
ocupação
cultural
para a liberdade;
permite resistências
e construção de sa-
beres populares.
Educação do campo
como uma das reali-
zações da pedagogia
do oprimido;
o diálogo entre Frei-
re e a educação do
campo evidencia a
imbricação
entre:
“dimensão política
da
educabilidade,
a cultura popular
enquanto aspecto
emancipatório e os
vínculos
afetivos
como princípios que
unem os trabalha-
dores camponeses
organizados em seus
movimentos sociais”
(p. 13)
Mateus Lorenzon e
Rogério José Schuck
Artigo
“O pensamento de
Paulo Freire e a edu-
cação no campo na
contemporaneida-
de2”. s/d (2013?).
Os camponeses são
obrigados a renun-
ciar seus modos de
vida devido ao agro-
negócio no campo;
Revolução e agrone-
gócio são negadores
do campesinato;
Currículo para a va-
lorização de saberes
e valores do campe-
sinato;
Escola que acolhe a
cultura;
Denúncia do mode-
lo produtivista em
detrimento da natu-
reza
A perspectiva do cur-
rículo escolar é para
a transformação do
meio e despertar a
consciência
crítica
para a cidadania;
Alfabetização
e
emanciapação;
Sujeitos oprimidos
devem assumir –se
como autores da his-
tória;
Educação ética e hu-
manista;
Emancipação para a
superação da visão
fatalista da história;
leitura crítica da rea-
lidade.
Denúncia da legiti-
mação do sistema de
desenvolvimento he-
gemônico e do con-
vencimento por meio
da indústria cultural;
No momento atual
há opressão econô-
mica e cultural;
A pedagogia crítica
no campo é possível
em escolas como
EFA´s e outras liga-
das aos Movimentos
Sociais. As demais
(no campo) não con-
seguem fazer contra-
-hegemonia.
“Pedagogia
crítica
para/a educação do
campo” (p. 6).