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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 4 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO DO CAMPO:

RESISTÊNCIA E CONSTRUÇÃO DE ALTERNATIVAS

A educação do campo, por sua vez, segundo Caldart

(2012, p. 257) “

nomeia um fenômeno da realidade brasileira

atual,

protagonizado pelos trabalhadores do campo e suas

organizações, que visa incidir sobre a política de educação

desde os interesses sociais das comunidades camponesas”.

Ainda no dizer da autora e intelectual orgânica do MST, o

objetivo desta Educação remetendo também aos seus sujei-

tos, incide no trabalho, na cultura, no conhecimento e lutas

sociais, no embate de classes que implica em lógicas e pro-

jetos de campo/agricultura, sociedade, educação, política

pública e formação humana.

Conforme podemos verificar os conceitos já apresen-

tam o encontro das concepções no que tange a apontar

para outro projeto societário e, para darmos prosseguimen-

to, é importante apresentar a metodologia utilizada. Confor-

me já descrito, a pesquisa segue uma abordagem qualitativa

e é de cunho bibliográfico, com o seguinte procedimento

utilizado: a busca se deu em materiais disponibilizados na

internet tendo como base, o

google

e

Google acadêmico

e a

base de dados de Teses e Dissertações da Capes. No

Google

a procura se deu utilizando as palavras “Educação do campo

(Paulo)/ Freire”; no

google acadêmico

a mesma procura por

textos se deu tendo por base “Educação popular educação

do campo” e ambas as formas de procura se deram no ban-

co de teses e dissertações da Capes. Nesta, buscamos ainda

por “Educação popular do campo”.

O que aparece com bastante intensidade nas referidas

buscas são livros e textos somente de educação popular –

no contexto escolar, da saúde, educação ambiental – de for-

ma mais recorrente assim como, somente textos que tratam

da temática da educação do campo, ou mesmo educação

popular do/no campo. Neste caso reforça a ideia do enten-

dimento de que a EdoC é integrante ou integrada pela E.P.

Partindo deste pressuposto, pode-se perguntar: Teria senti-

do, então, tratar do que se propõe este texto? Sim. Consi-

deramos necessário apresentar os pontos de confluência de

forma explícita evidenciando que não se trata, simplesmen-