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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 4 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO DO CAMPO:

RESISTÊNCIA E CONSTRUÇÃO DE ALTERNATIVAS

como detentor de conhecimentos. Essa forma de ensino e

aprendizagem, onde todos(as) ensinam e aprendem (FREIRE,

2004), desacomoda os espaços formais de educação, como

as universidades, que por muito tempo foram de acesso pri-

vilegiado às elites dominantes. Os cursos de Licenciatura em

EdoC e outros cursos populares, como a Educação de Jovens

e Adultos, trazem o (a) camponês (a), sem terra, indígena,

quilombola, operário para dentro da universidade mexendo

com as estruturas, criando conflitos e gerando mudanças nas

formas de organização pedagógica e gestão.

EdoC e E.P. são espaços de denúncia da sociedade de-

sigual, que negou o direito a educação à classe trabalhadora,

pois são experiências de construção da consciência crítica,

afirmando que educar é um ato político (FREIRE, 1987). São

espaços e práticas de anúncios de uma nova sociedade pos-

sível, de sonhos possíveis, de justiça social, de vida digna para

todos os povos. Afirma-se, desse modo, que educação é um

direito básico e fundamental de todas as pessoas e, se ela for

comprometida com as causas populares estará de um lado na

luta de classes, e, portanto, terá muito tensionamento.

O entrelaçamento da EdoC e da E.P é necessário devi-

do a defesa e a construção de um mesmo campo simbólico

e político, entretanto, não basta juntar essas terminologias

como se fossem a mesma coisa. Há diferenças entre am-

bas, mas são duas histórias tão próximas que chegam a se

confundir, sendo este o cuidado que tentamos chamar a

atenção neste texto. A revisão bibliográfica mostrou que a

expressão Educação popular do campo é bastante comum,

contudo, pouco ainda é descrito como ocorre a educação

popular no meio rural, sobretudo nas escolas.

REFERÊNCIAS

ANDREATTA, Marcelo de Faria Corrêa.

Instituto de educa-

ção Josué de Castro

– Paulo Freire e a escola diferente.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Ale-

gre (RS). 94 p. 2005. Disponível em:

http://www.lume. ufrgs.br/handle/10183/5046.

Acesso em 13 fev. 2018.