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EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
4. A quarta fase consiste na elaboração de fichas-
-roteiro, que auxiliem os coordenadores de debate
no seu trabalho.
5. A quinta fase é a feitura de fichas com a decom-
posição das famílias fonêmicas correspondentes
aos vocábulos geradores” (Freire, 1967, p. 118-21,
grifos em negrito nossos).
De nossos grifos queremos destacar dois aspectos pe-
dagógicos: 1- em nosso caso não escolheremos palavras,
mas sim conceitos da área da Ciência e Tecnologia, pois se
trata de jovens universitários, professorandos; 2 – explicita-
mos que a meta da Educação como Prática da Liberdade,
embora possa parecer estar circunscrita na questão didáti-
co-metodológica, tem por meta é o movimento, transitivi-
dade entre as consciências ingênua e crítica. O autor toma
esses dois conceitos de Vieira Pinto (1961).
“A consciência crítica ‘é a representação das coisas
e dos fatos como se dão na existência empírica. Nas
suas correlações causais e circunstanciais’. ‘A cons-
ciência ingênua (pelo contrário) se crê superior aos
fatos, dominando-os de fora e, por isso, se julga li-
vre para entendê-los conforme melhor lhe agradar.’
(Freire, 1967, p. 113).
ANÁLISE
No escopo analítico, mais uma vez nos ancoramos na
perspectiva da Educação como Prática da Liberdade, com o
intuito de nos prepararmos para a interação dialógico-pro-
blematizadora, de fato na “execução prática”. Atentaremos
para que o movimento pedagógico ocorra sempre com a
nossa colaboração, afocando a análise (descodificação-co-
dificação) da situação dada (golpe de Estado de 2016), sem-
pre voltando o educador-educando para a conscientização
da temática geradora eleita pelo grupo.
É neste contexto dialógico-problematizador que pre-
tendemos nos apropriar criticamente e não memorizada-
mente, o que não seria uma apropriação, em especial de
o fizéssemos sem os educandos-educadores, do mecanis-