2048
EIXO 12 – PAULO FREIRE E EDUCOMUNICAÇÃO
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
em ambiente horizontalmente dialógico, possibilita o es-
pontaneísmo, a liberdade e a autonomia para empreender a
busca de seus próprios significados, proporcionando-o tor-
nar-se autor de seu universo cognitivo.
Neste mesmo sentido, pode-se compreender a auto-
ria como o “vir a ser” consciente do sujeito. É o exercício de
autoria que permite ao sujeito inteirar-se de si, compreen-
dendo-se e compreendendo-se no mundo. Conduzindo a
discussão por caminhos da educação, é possível refletir so-
bre uma prática pedagógica que dê conta de contribuir para
essa tomada de consciência de si.
Atividades educomunicativas contribuem para a pro-
moção de autoria, já que retiram o estudante de sua con-
dição de espectador e o colocam como protagonista das
aulas. Por sua vez, a promoção de autoria e o desenvolvi-
mento da autonomia do sujeito podem bem ser ações de
empoderamento.
Nesse ponto específico, a interação com o docente,
com o outro, é fundamental. A partir do diálogo com o ou-
tro, o sujeito passa a reconhecer sua própria voz e com-
preender-se no contexto em que ele modifica e é modifica-
do. Destarte, em ambiente escolar, reforça-se a necessida-
de de privilegiar práticas pedagógicas que assegurem esse
constante movimento que se faz entre a percepção de si, do
outro, e do que é reproduzido e/ou criado.
REFERÊNCIAS
BARTHES, Roland.
A morte do autor:
O Rumor da Língua.
São Paulo: Martins Fontes, 2004 Disponível em
: h ttp:// www.artesplasticas.art.br/guignard/disciplinas/criti ca_1/A_morte_do_autor_barthes.pdf. Acesso em: 09
fev. 2018.
BRASIL.
Base nacional comum curricular
. Brasília: Ministério
da Educação, 2018. Disponível em:
<http://basenacio nalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf>.
Acesso em: 30 mar. 2018.