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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

escrita e a matemática, tem sido um grande desafio a ser

enfrentado pelos educadores, sobretudo das escolas públi-

cas. Muitos alunos chegam ao terceiro ano do ensino funda-

mental sem dominar os rudimentos básicos para o domínio

da leitura e da escrita, quando na verdade, esta etapa da

escolarização, deveria servir para consolidar a aprendizagem

do sistema de escrita alfabético. Diante desta realidade, o

que a escola elenca como as aprendizagens específicas para

o terceiro ano ficam prejudicadas, posto que os professores

esbarram na necessidade de retomar habilidades educacio-

nais básicas para, ao menos, tentar que seus alunos supram

as lacunas da não aprendizagem da leitura e da escrita.

Se o aluno não lê nem escreve, não terá como acom-

panhar o conteúdo programático previsto para o terceiro

ano, o que contribui, fatalmente, para o fracasso escolar dis-

cutido neste texto.

Muitas experiências têm mostrado, ao longo do tem-

po, que a utilização de novas tecnologias e novos métodos

podem contribuir, efetivamente, para a motivação dos alu-

nos nos processos de aprendizagem, e desta forma auxiliar

na redução do fracasso escolar.

A escola busca formar cidadãos autônomos e partici-

pativos no mundo e na sociedade e para a obtenção deste

resultado é necessário desenvolver nos alunos a autonomia

desde a educação infantil. De acordo com Tacca e Branco

(2008), as escolas, ao tentarem agir de forma democrática,

dando o mesmo tratamento a todos os alunos, acabam co-

metendo fortes inadequações, elas não se integram ao ideal

de alunos que possuem diferentes formas de ser e de pensar

e, por isso, é urgente a reflexão sobre as relações de ensino

e aprendizagem, nas questões dos processos de interação

dentro da sala de aula junto a alunos e professores.

A diversidade cultural dos educandos deve ser consi-

derada como ponto de partida para o trabalho educativo,

no sentido de se levar em conta o conhecimento trazido e

a capacidade de aprendizagem, bem como assinalando que

a educação escolar é um fenômeno social que não pode