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EIXO 9 – PAULO FREIRE: POLÍTICAS PÚBLICAS E A GESTÃO EDUCACIONAL

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

A extensão, por constituir-se como encontro com a

vida, com a realidade, enseja o gérmen fecundo da apren-

dizagem. Educandos e educadores, tocados pela vida em

seus contextos, abrem-se a problematização do próprio

real em que se inserem, buscando, em diálogo com os que

vivem o cotidiano daquele mundo, modos de operar das

subjetividades em vista de maior dignidade, qualidade,

saúde, bem viver.

Para Paulo Freire a questão do diálogo é elemento

central do processo de libertação e construção dos sujeitos.

Os espaços de expressividade, de fala e de escuta, são os

que possibilitam a construção do conhecimento, a proble-

matização, a consciência e a criação da cultura e do mundo.

Existe um papel ativo, uma responsabilidade, de quem per-

tence a comunidade, em recriá-la. Com base nisso, a busca

pelo cumprimento da meta em tela foi construída coletiva-

mente e de forma autônoma e criativa com cada unidade

acadêmica. Desta forma, a UPF abriu os leques de possibi-

lidades para a curricularização tendo presente a realidade,

as características e as condições de cada curso. O compro-

misso da gestão formula-se, na trilha da dialogicidade como

método, pela assessoria permanente, reflexiva e problema-

tizadora. Por isso, no

menu

das possibilidades de curricula-

rização na UPF comparecem: incorporação de projetos ou

programas já existentes como componentes curriculares

do curso, de acordo com a episteme da área; destinação

de horas de disciplinas ou outros componentes curriculares

para atuação em projetos ou programas existentes; criação

de novos projetos ou programas de extensão a partir da po-

tencialidade das disciplinas ou componentes curriculares e

de acordo com a regulamentação da VREAC; destinação de

parte das horas complementares para participação em pro-

jetos ou programas de extensão.

O processo de curricularização ilustra, de forma bas-

tante completa, a opção dos gestores da VREAC/UPF pela

dialogicidade produtora da gestão democrática, autônoma

e comprometida. Por essa via, percebemos a real possibili-