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EIXO 9 – PAULO FREIRE: POLÍTICAS PÚBLICAS E A GESTÃO EDUCACIONAL
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
e assistência, no mais amplo sentido, em todo o Território
Nacional.”
Ao final de 1992, surge a Secretaria de Educação Es-
pecial (Seesp), por meio da qual, propostas e ações relacio-
nadas aos campos financeiro, administrativo e pedagógico
começam a ser delineadas por ação governamental, sob a
responsabilidade do MEC – Ministério de Educação.
Diante desse cenário e em conformidade com o pen-
samento de Freire (2000), verificamos que os seres huma-
nos não são meramente espectadores, mas sim, autores da
própria história. Assim sendo, toda mudança deve partir da
realidade concreta, jamais fundamentada em falsos sonhos,
tampouco sem a crença da realização destes, pois os sonhos
marcam o início de grandes projetos, como assevera Freire
(2000, p. 26): “A transformação do mundo necessita tanto
do sonho quanto a indispensável autenticidade deste de-
pende da lealdade de quem sonha às condições históricas,
materiais, aos níveis de desenvolvimento tecnológico, cien-
tífico do contexto do sonhador.”
Na busca por mudanças de um mundo mais humano,
justo e igualitário, a organização de movimentos de pes-
soas com deficiência, ao longo dos anos, tem levado suas
necessidades ao conhecimento dos órgãos governamentais
e, pouco a pouco, direitos têm sido conquistados, reconhe-
cidos e valorizados.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E A POSSIBILIDADE DE UMA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Na tentativa de viabilizar a transformação da Educa-
ção Especial em Educação Inclusiva, o MEC, juntamente com
a Seesp, no ano de 2010, efetiva a Política Nacional de Edu-
cação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, com o
intuito desta acompanhar os avanços do conhecimento e
das lutas sociais, visando à constituição de políticas públi-
cas, promotoras de uma educação de qualidade para todos
os alunos. Para consolidação da respectiva transformação, o