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EIXO 9 – PAULO FREIRE: POLÍTICAS PÚBLICAS E A GESTÃO EDUCACIONAL
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
pirados em experiências realizadas na Europa e nos Estados
Unidos da América do Norte, organizam o atendimento a
pessoas com deficiência visual, deficientes mentais e defi-
cientes físicos, ou seja, portadores de deficiências
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.
Segundo Mazzotta (2003), a inclusão que abrange a
educação de deficientes, a educação dos excepcionais ou
a Educação Especial, nos trâmites da política educacional
brasileira, ocorre somente ao final dos anos 50 e início do
século XX.
No período entre 1854 a 1956, marcado por iniciativas
oficiais e particulares, é fundado, no Rio de Janeiro, o Impe-
rial Instituto dos Meninos Cegos. Sua fundação tem como
inspiração o desempenho do cego brasileiro, José Álvares
de Azevedo, estudante do Instituto dos Jovens Cegos de
Paris que, devido ao seu sucesso na educação, desperta o
interesse do Ministro do Império, Conselheiro Couto Ferraz.
Em 1891, o referido instituto passa a denominar-se Instituto
Benjamin Constant (IBC), em homenagem ao ilustre e atuan-
te professor de Matemática e ex-diretor, Benjamin Constant
Botelho de Magalhães.
Em 1857, após a criação deste, surge o Imperial Insti-
tuto dos Surdos-mudos que, após cem anos de fundação,
no Rio de Janeiro, passa a denominar-se Instituto Nacional
de Educação de Surdos – INES
,
tendo como caracterização
uma educação literária e ensino profissionalizante para me-
ninos surdos-mudos
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, com idade entre 07 e 14 anos.
Por conseguinte, muitas outras ações, no Segundo
Império, são realizadas, tendo em vista um atendimento
médico-pedagógico a deficientes. Destacamos que o aten-
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Portador de deficiência, deficiente e excepcional são termos usados na
época, por isso são empregados neste texto. Contudo, após a Convenção
sobre os Direitos das Pessoas
com
Deficiência, o termo correto passa a
ser pessoa com deficiência, conforme seu art. 1: “pessoas com deficiência
são as que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial [...] em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de
condições com as demais pessoas.”
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Surdo-mudo: expressão usada nesse período para se referir à pessoa que
não escuta. Hoje essa nomenclatura não é mais usada; o termo correto é
surdo.