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EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
O povo só conseguirá a sua libertação de um mundo
de desigualdade, opressão e violência se lutar junto com os
outros povos, assim poderá se libertar, refazer a sua história,
mudar o seu destino, a partir do encontro com o outro na
busca da solidariedade e da humanização.
Portanto, para Freire a vida humana só tem sentido a
partir da busca incessante da libertação de tudo aquilo que
nos desumaniza e nos proíbe de ser mais humano, dignos e
livres em nosso ser existencialmente situado. A racionalida-
de dialógica que articula a proposta epistemológica, políti-
ca, antropológica e ética de Freire constituiu-se na busca de
um sentido para a vida humana em sociedade.
Segundo Freire (1987, p. 81), “se não há também diálo-
go, se não há uma intensa fé nos homens. Fé no seu poder de
fazer e de refazer. De criar e recriar. Fé na sua vocação de ser
mais, que não é privilégio de alguns eleitos, mas direito dos
homens.”. A natureza da espécie humana, para Freire (1997,
apud ZITKOSKI, 2000, p. 176), está programada a partir de
uma característica essencial de nossa vida, que compreende a
dialogicidade enquanto base para construção de uma cultura
biófila, amorosa, esperançosa, crítica, criativa e solidária.
Freire propõe-se acreditar na educação libertadora,
que é uma educação que luta pela libertação de homens e
mulheres. Uma educação escolar indígena pautada nos con-
ceitos freireanos de tolerância, de ética, de amorosidade e
diálogo onde a esperança tem o poder de transformar os
homens e mulheres. Para estes mudarem o Mundo – utópi-
co de bem viver, diferente do mundo que está coberto de
desigualdades e contradições - tornando-o um lugar mais
solidário e feliz.
O povo só conseguirá a sua libertação de um mundo
de desigualdade, opressão e violência se lutar junto com os
outros povos, assim poderá se libertar, refazer a sua história,
mudar o seu destino, a partir do encontro com o outro na
busca da solidariedade e da humanização.
[...] Y me parece que no se trata de repetir ideas
aprendidas porque lo decisivo para el mundo in-