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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

1195

EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)

COM A PALAVRA A EDUCAÇÃO INDÍGENA

Ana Lúcia Castro Brum

1

Magali Mendes de Menezes

2

INTRODUÇÃO

O presente texto abordará a educação escolar indíge-

na no Rio Grande do Sul. Os povos indígenas que ainda re-

sistem e lutam por um lugar mais solidário para viver serão

aqui centrais.

Escrever sobre educação escolar indígena tem uma

ligação direta com interculturalidade, com as diferentes cul-

turas, com o respeito, com o diálogo, com a amorosidade

com o outro.

Na educação escolar indígena o respeito à sabedoria

dos mais velhos, eles são a biblioteca viva da comunidade

indígena. O professor(a) indígena respeita as outras etnias,

respeita a casa de rezas dos outros povos.

Na educação indígena a criança está sempre com a

família, ela participa de todos os momentos da vida familiar.

A criança está sempre com a mãe ou com a avó, todos brin-

cam, comem e dormem juntos. Na comunidade indígena

tudo é compartilhado, o alimento, as roupas, os brinquedos,

as crianças aprendem a compartilhar. Os povos indígenas

compartilham e são unidos. A interculturalidade é o respeito

entre os povos, é compartilhar saberes, é aceitar o outro,

é respeitar a cosmologia do outro e saber viver em comu-

nhão, isso é educação indígena.

Educação escolar indígena dialoga com os professores

e professoras das escolas que são fundamentais na Educação.

E tem a presença forte dos sábios e sábias indígenas, que são

a biblioteca viva dos saberes ancestrais dos povos indígenas.

1

UFRGS – Aluna do Mestrado em Educação – PPGEDU – Linha de Pesquisa>

Educação, Culturas e Humanidades.

2

UFRGS - Profª de Filosofia no PPGEDU – Linha de Pesquisa: Educação,

Culturas e Humanidades.