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EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
pesquisa em educação, apontando procedimentos de reali-
zação de uma pesquisa dialética e dialógica, como possibi-
lidade de pesquisa-auto(trans)formação com os professores
e contribuindo com outras possibilidades de pesquisas e/ou
inovações para a educação, a partir dos diferente contextos,
sem impor formas estanques e pré-determinadas sobre o
“como fazer”. Concebemos a auto(trans)formação perma-
nente, a partir do diálogo-problematizador, tomando como
base teórico-conceitual Freire (1979, 1983, 1987, 1992, 2011)
em articulação com a perspectiva da pesquisa-formação
proposta por Josso (2004, 2010). Para a dinâmica dos círcu-
los, mobilizamos os seguintes movimentos: a escuta sensível
e o olhar aguçado; a descoberta do inacabamento; a imer-
são e imersão nas temáticas; o diálogo-problematizador; o
distanciamento/desvelamento da realidade; a conscientiza-
ção; o registro re-criativo e a auto(trans)formação. Toman-
do como enfoque a perspectiva hermenêutica (HERMANN,
2002), (GADAMER,2009), assumimos o processo investigati-
vo como pesquisa-auto(trans)formação, pelos seus aspectos
eminentemente construtivos e dialéticos. Teses e disserta-
ções realizadas permitem-nos afirmar que o viés metodoló-
gico dos Círculos dialógicos contribuem com o aprofunda-
mento e a rigorosidade epistemológica sobre as temáticas
de pesquisa, partindo do contexto investigado e, sempre
pelo diálogo-problematizador com os participantes coauto-
res, produz novos conhecimentos e novas práxis. Para isso,
utilizamos como ponto de partida as experiências pessoais
e profissionais de cada educador e seus itinerários forma-
tivos. As atividades desta oficina pretendem propiciar um
espaço-tempo de reflexões a partir de rodas de conversa e
dinamizações, na busca por uma sociedade em que todos
e todas tenham condições de ser mais, pois é no encon-
tro amoroso dos homens que, mediatizados pelo mundo,
o “pronunciam”, isto é, o ransformam, e transformando-o,
humanizam para a humanização de todos. (FREIRE, 1992).
Número máximo de participantes para esta interven-
ção: 30 pessoas;