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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

o propósito de pensar ‘círculo de cultura’ entre ‘situações

limites’ e ‘inéditos viáveis’.

Contexto que pretende superar olhares relevantes

sobre técnica, procedimentos ou mesmo métodos de ensi-

no para se situar no campo das referências que delimitam

significados à práxis pedagógica em educação física escolar

inserida no movimento da educação popular. Motivo pelo

qual ‘círculo de cultura’ se constitui, aqui, como elemento e

possibilidade de investigação com o que se pretende pensar

práticas pedagógicas em educação física escolar.

Por outro lado, corroborando com Muska Mosston e

Sara Ashworth (1990), as reflexões que giram no em torno

das metodologias de ensino devem superar certos nexos que

indicam a especificidade da área de conhecimento, atribuin-

do restrição pela própria especificidade didático-pedagógica

para, noutra direção, assumir metodologia de ensino em cam-

po mais aberto, um em que não havendo reservas por área

de conhecimento, se constitua em saber necessário à prática

educativa. Nem de uma ou outra área de conhecimento, mas

que se colocasse como Teoria Unificada do Ensino.

Diferente de metodologia de ensino para a matemá-

tica, história, línguas ou qualquer outra especificidade de

conhecimento, se pensasse a partir das teorias de aprendi-

zagem em que se situam os currículos, os projetos educa-

cionais incidindo nas práticas pedagógicas. Assim, a com-

preensão atribuída ao ‘círculo de cultura’ se amplia mediada

por argumentos teórico-filosóficos com os quais se explicam

o processo de tomada de decisão no trabalho pedagógico

orientado por princípios e valores da educação popular.

No caso da educação física escolar, a partir do mo-

mento em que lhe fora reconhecido seu pertencimento

(caráter pedagógico) na escola (dimensão curricular), legi-

timando-a como componente curricular, não será diferente.

Sua trajetória histórica, predominantemente orientada por

elementos mais conservadores de educação, não lhe consa-

grara rotina pedagógica. Nem, tampouco, lhe fora exigência

ações de mudança.