XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)
tais e de ensino, avaliação, sobre a dinamicidade acerca da
maneira como o ensino se dispõe à aprendizagem.
Doravante, as metodologias de ensino recebem des-
taque tanto sob a lógica da articulação forma-conteúdo
quanto de sua orientação fundamentada por argumentos
das teorias de aprendizagem que buscaram superar mo-
delos fundamentados no exercício da memorização. Am-
pliam-se os métodos, os procedimentos com metodologias
instigadas por práticas reflexivas situadas por elementos da
dialética.
A inserção de reflexões sobre metodologia de ensino
vai disponibilizar conexões que exigem a compreensão de
movimento em processo de ensino-aprendizagem. O que
faz emergir questões provocando pensar acerca da dina-
micidade atribuída às metodologias de ensino e seu con-
texto. Que movimento se espera com a relação educação
física situada por elementos teórico-filosóficos da educação
popular? Quais implicações podem ser abstraídas ao apro-
ximar a dimensão práxica dos ‘círculos de cultura’, inseridos
no ambiente pedagógico da educação física escolar? Destas
questões emergiu o propósito central à reflexão: decodificar
‘círculo de cultura’ no contexto da educação física escolar
orientada por elementos da educação popular.
Por conseguinte, a centralidade do rigor metódico se-
lecionado para o artigo, ao assumir a relação metodologia
de ensino em educação física escolar e educação popular,
condicionada por ‘círculos de cultura’, aproxima-se do que
Karel Kosik (1976) pensara acerca da função da ciência, a
transformação do pseudoconcreto com a busca rigorosa da
‘coisa em si’, ação necessária à superação de práticas espe-
culativas, meramente orientadas por inacabamento do pen-
samento empírico.
Aqui o esforço se constitui do movimento de supera-
ção das barreiras que separam informação de conhecimen-
tos, assinalando o emergir do ‘espírito científico’ declarado
por Gaston Bachelard (1996). O que implica em ultrapassar
o estado mais inocente do senso comum para um outro em