XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)
capitalismo.
Infelizmente como vimos anteriormente, muitas pes-
soas não tiveram como iniciar ou prosseguir com seus es-
tudos, mesmo sendo um direito de todos, previsto em lei.
Participando nos encontros de estudos sobre Paulo Freire e
demais autores referências da Educação Popular, realizados
pela AEPPA (Associação dos Educadores Populares de Porto
Alegre), debatemos diversos assuntos e um deles é sobre a
formação docente, pois lutamos pelo direito de uma educa-
ção de qualidade para nossas crianças e adolescentes, que
são atendidos em comunidades periféricas e carentes do
município. Também achamos importante a formação conti-
nuada para os(as) educadores(as) e nós militantes da AEPPA,
estamos em luta e realizando processos de formações em
instituições educativas comunitárias apresentando a nossa
perspectiva de educação popular.
Brandão (2002, p.269) nos destaca que os movimen-
tos populares viveram e vivem momentos de transformação
ainda não concluídos, por se abrirem a lutas mais amplas em
prol dos direitos humanos, onde a pessoa cidadã “é o sujeito
de deveres sociais de teor político, em nome dos quais não
apenas reclama os seus direitos”, mas age para construir
“um outro mundo possível” de realização plena dos direitos
humanos.
Foi a partir da proposta freiriana que educadores e
educadoras, grupos de movimentos sociais e escolas desen-
volveram ação da
E
ducação Popular considerando e reinter-
pretando as novas inovações das teorias existentes e foram
expostas novas práticas com a experiência do povo, uma
ação militante de libertação, pois, a
E
ducação Popular se faz
popular pelo potencial de organização da classe trabalha-
dora.
Ao sairmos da condição de oprimido não é simples-
mente deslocar-se para a função de opressor, mas propor
uma relação social em que haja igualdade entre todos cogi-
tando o melhor para a sociedade.