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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)

tão da formação de professores vem sendo essencial nos

espaços escolares, mas problematizamos essa tal importân-

cia. Temos pelo menos duas perspectivas: formação para o

mercado e formação crítica ao projeto neoliberal. A nossa

luta e afirmação é pela formação pedagógica que desvele

os conhecimentos historicamente construídos, analise-os e

aprofunde-os para que além de compreensão destes possa-

mos construirmos novos conhecimentos. Cabe lembrar Frei-

re (1996) ao expressar que o ensinar não se limita apenas

em transferir conhecimentos, senão também no desenvolvi-

mento da consciência de um ser humano inacabado em que

o ensinar se torna um compreender a educação como uma

forma de intervir na realidade da pessoa e do mundo.

Voltando ao Freire ( 1996) a sua concepção de forma-

ção está articulada com muitos saberes, entre eles: a dispo-

nibilidade para o diálogo, a criticidade, o respeito aos sa-

beres dos educandos e acreditar e lutar pela transformação

social. Ele reafirma que que a mudança é possível, mesmo

sendo difícil. Toda mudança implica denúncia e anúncio. Na

AEPPA conhecemos uma história de luta de educadores(as)

sem formação que trabalham em instituições conveniadas

com a Prefeitura de Porto Alegre. A luta desse movimento

popular é pela formação e valorização dessas profissionais.

A perspectiva formativa baseia-se na concepção de Educa-

ção Popular em Freire. ( PAULO, 2013).

Temos o conhecimento da multiplicidade de Institui-

ções formadoras de educadores (as) e que nos últimos anos, o

setor privado tem se alastrado por todas as cidades e Estados.

São estes setores que tem dominado o chamado mercado da

educação. Os movimentos contrários aos projetos de educa-

ção mercadológica propõem resistir a esse modelo educacio-

nal. Temos vários exemplos para além da AEPPA, como o MST

e outros tantos movimentos de Educação do Campo.

Uma prática transformadora requer conhecimento de

causa e de projetos que estão em disputa. Devemos, em

nosso entendimento, estar conscientes que necessitamos

formar e nos formar a partir da pesquisa militante, pois