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EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

Freire é referência para as feministas que atuam no

campo da Educação Popular. Suas obras são lidas e seus

problemas (re) olhados. Esse (re) olhar tem provocado que

novos temas, sujeitas e outras metodologias sejam construí-

das, no campo da Educação Popular na América Latina.

As feministas colocam o tema “Educação e Feminis-

mos” em evidência, (re)constroem categorias e conceitos

fundamentais freireanos, e fundamentam a Pedagogia Fe-

minista no campo da Educação Popular, através de uma re-

visão bibliográfica, conceitual e metodológica. Criam grupos

de estudos, cursos e pesquisas com diferentes aportes teóri-

cos e metodológicos

10

.

Claudia Korol (2007) lembra que Freire criticou a sua

própria obra “Educação como Prática de Liberdade” e a con-

siderou idealista no decorrer dos anos.

A partir de esa reflexión autocrítica, Paulo Freire

fue ampliando su propuesta y por eso, tal vez, su

libro más significativo no fue aquel primero, sino

Pedagogía del Oprimido

. Resultó sorprendente para

muchos de sus seguidores que 25 años después de

editada

Pedagogía del Oprimido

, Freire la releyera

autocríticamente en su libro

Pedagogía de la Espe-

ranza

. Uno de los temas que pudo revisar, preci-

samente en los últimos años de su vida, era lo que

subyacía de machismo en su concepción de la lu-

cha emancipatoria de los oprimidos (KOROL, 2007,

p. 16).

A autocrítica de Freire também possibilitou a sua revi-

são acerca do machismo, e (re) pensou a sua concepção de

luta emancipatória dos oprimidos. Assim, o que as feminis-

tas buscam é a possibilidade de recuperar a luta emancipa-

tória e (re) criar as Pedagogias com ênfase nas experiências

feministas, no trabalho, nas lutas e cotidiano das mulheres.

As mulheres tem, coletivamente, construído uma pe-

dagogia, que é popular e feminista, que, para Claudia Korol

10 Ochoa (2008) no primeiro capítulo de seu livro fala sobre o processo da

sua investigação sobre pedagogia feminista e os vários motivos para fazer

essa pedagogia.