XX Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire

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EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
estudiosos/as no campo da Educação Popular, o legado de
Paulo Freire no Rio Grande do Sul, na perspectiva feminista.
OBJETIVOS E AS INQUIETAÇÕES INICIAIS
O objetivo principal desse trabalho é apresentar al-
gumas reflexões teóricas de uma pesquisa de pós doutora-
mento3 , que ao busca por fontes pedagógicas na América
Latina, na perspectiva feminista. Ler as Pedagogias Feminis-
tas4 e investigar o legado Freireano reinventado pelas femi-
nistas no Rio Grande do Sul, tem contribuído para conhecer
seus temas e as concepções de Pedagogia Feminista5 a partir
de teóricas feministas latino-americanas, (re) pensando as
Pedagogias das Oprimidas.
Para tanto uma pesquisa bibliográfica sobre os con-
ceitos “Educação Popular Feminista” (KOROL6, 2007) e “Pe-
dagogias Feministas” (OCHOA, 2008; SARDENBERG, 2006,
2011) foi realizado, a fim de conhecer pesquisas que femi-
nistas desenvolvem a partir de Freire, no campo da educa-
ção popular e apresentar aqui seus temas. Optou-se em in-
vestigar a presença de Freire nos estudos feministas no campo
da Educação Popular na plataforma de teses e dissertações da
CAPES7 e olhar os temas que dialogam com estudos feminis-
tas, e saber se há Pedagogias Feministas, inspiradas em Frei-
3 Estamos resgatando as mulheres das fontes pedagógicas latino-america-
nas, inserindo-as numa Antologia a ser construída ao término do estágio
pós doutoral.
4 A partir da (re)leitura da Pedagogia do Oprimido, foi criado esse termo
para problematizar e inserir as mulheres na Educação Popular.
5 Após mapear as produções brasileiras sobre Pedagogia Feminista, Daniele
R. Lopes (2017) encontrou o que ela chamou de um “arcabouço teórico-
-metodológico” levantado em termos de produção científica brasileira.
Foram totalizados dezoito trabalhos que discutiram as Pedagogias Femi-
nistas; Educação popular e feminismo; Educação e gênero (sendo 3 capí-
tulos de livros e 1 uma dissertação de mestrado), e o restante de trabalhos
apresentados em eventos e artigos em revista. Lopes (2017) constatou que
nos últimos dez anos, não teve nenhuma produção sobre “Pedagogia Fe-
minista e Educação Popular” nas reuniões nacionais da ANPED.
6 Claudia Korol é coordenadora da Equipe de educação popular Pañuelos
en Rebeldía.
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