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EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
de mães; Histórias de vida de Mulheres Negras; Professo-
ras Negras; As Relações de Gênero na Filosofia; Educação
Popular, Serviço social e Relações de Gênero; Promotoras
Legais Populares e as mulheres na tradição católica; Educa-
ção não formal, Mulheres e Relações de Gênero; Violência
contra as mulheres; Sexismo...
Encontramos pesquisas sobre a docência na Edu-
cação das Jovens e Adultas; Mulheres e EJA; Mulheres e
Produção de artesanato
16
; Escola e desenvolvimento social
de Quilombo; Formação de tecelãs; Educação Ambiental e
alfabetização de mulheres adultas; Relações de Gênero e
educação das meninas; Processos Educativos na recupera-
ção de territórios; Mulheres e preservação cultural; Homos-
sexualidade e homofobia; Relações de saber de Mulheres
Jovens e Adultas em sala de aula; Mulheres na extensão;
Processos emancipatórios de trabalho de mulheres artesãs;
Mulheres em cooperativas populares; Educação, História
e Memória de mulheres de povos tradicionais (como por
exemplo as pomeranas, as pescadoras, agricultoras fami-
liares, indígenas
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).
As feministas dialogam com Freire. Citam. Suas meto-
dologias possibilitam a valorização dos conhecimentos das
mulheres ao mesmo tempo que (re)inventam a pedagogia
freireana. São pesquisas que valorizam outras formas de
produzir conhecimentos, a partir da cultura do povo, espe-
cialmente das mulheres, que se movimentam nas Universi-
dades, motivadas por outras metodologias (mais criativas) e
práticas educativas, questionando e suspeitando da ciência
que supostamente se pretende neutra, rompendo com “o
processo pedagógico de subalternização e violência” (SAF-
FIOTI, 2004), acreditando que “El oprimido tiene que practi-
car la sospecha como método, y el feminismo de la diferen-
cia debería, en mí opinión – como, en este punto, también
el de la igualdad- ser ante todo feminismo de la sospecha”
(AMORÓS, 1991, p. 74).
16 Sobre esse tema ver: Silva e Negretto (2016); Silva e Eggert (2010).
17 Ver: Rosa e Silva (2017).