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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO

(2007) é uma pedagogia que parte dos corpos para pro-

nunciar palavras, busca, entre outras coisas desorganizar as

relações de poder com sentido subversivo e revolucioná-

rio; Recuperar o valor da subjetividade; Criticar as certezas;

Assumir o marxismo e a teologia da libertação; Criticar o

capitalismo e a dominação. É uma pedagogia que provoca

a educação popular, subverte, desafia as regras do poder e

tem nas suas práticas a valorização da mística, do corpo e a

subjetividade das mulheres. Para Cecília Sardenberg (2006 e

2011) as pedagogias feministas tencionam pensar a

Pedago-

gia do Oprimido

e temos que falar em pedagogias feminis-

tas. Pedagogias comprometidas “con la transformación de

la actual sociedade sexista, inequitativa, restrictiva, discrimi-

nadora, excluyente, dominante” (OCHOA, 2008, p. 16).

SOBRE OS CAMINHOS METODOLÓGICOS, ANÁLISES E

UM INÍCIO DE DIÁLOGO

Buscamos por pesquisas que dialogam com Freire no

Rio Grande do Sul, que valorizem as

Pedagogias das Oprimi-

das

11

, e as

Pedagogias Feministas

e que fortalecem uma

Edu-

cação popular Feminista

, inspiradas na Pedagogia de Freire

e na teoria feminista latino-americana, nas mulheres do Sul.

Essas são as fontes primárias desse trabalho.

Desenvolvemos uma inicial reflexão teórica com mé-

todos qualitativos, que investiga as produções feministas, no

campo da Educação Popular “desde abajo y desde el Sur”

12

.

Os caminhos metodológicos nos desafiaram. Perce-

beu-se a complexidade do tema, e que não basta olharmos

apenas para o que as plataformas científicas apontam sobre

educação popular e feminismos. Percebeu-se que as mulhe-

res na Educação Popular, são clandestinas. Elas e seus temas

não são valorizadas/os e criam estratégias de inserção para

se fazer presentes.

11 A partir delas as Educadoras Populares feministas tem denunciado as de-

sigualdades, as opressões e os silenciamentos das mulheres com base na

Educação Popular e na crítica das feministas na Educação Popular.

12 Ver Carrilo (2014).