XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO
REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE UM LEGADO
DE PAULO FREIRE REINVENTADO PELAS
FEMINISTAS NO RIO GRANDE DO SUL/BRASIL
Graziela Rinaldi da Rosa
1
INTRODUÇÃO
Tecemos alguns diálogos entre a
Educação Popular
e
as
Epistemologias Feministas
. Trata de uma reflexão teórica,
proposta no eixo
Paulo Freire e os movimentos sociais,
educação e trabalho,
do
XX Fórum de Estudos: Leituras
de Paulo Freire
. A relação desse trabalho com o eixo se dá
na medida em que o eixo se propõe a pensar as experiências
de educação em contextos de participação e resistências, fe-
minismos e outras pedagogias, em um evento que olha para
o legado e a presença de Freire no Rio Grande do Sul/Brasil.
Pesquisar as mulheres das fontes pedagógicas lati-
no-americanas nos faz (re) olhar para a “Educação Popular
Feminista”
2
e às “Pedagogias Feministas”. O feminismo na
educação popular contribui para saber o que as educado-
ras populares e/ou pesquisadoras feministas tem a dizer no
campo da Educação Popular, além de conhecer os temas,
métodos e metodologias que as feministas se utilizam. Não
pretende-se esgotar o entendimento desses conceitos, tam-
pouco a busca por pedagogias feministas que contribuem
a pensarmos no legado Freireano, mas, problematizar com
1
Professora Adjunta da Universidade Federal do Rio Grande/Instituto de
Educação. Curso de Licenciatura em Educação do Campo; professora visi-
tante do Programa de Pós Graduação em Educação-UNISC, Bolsista PNP-
D-CAPES,
grazirinaldi@gmail.com2
No Rio Grande do Sul, há estudos realizados no estágio de pós doutora-
mento da professora Drª Aline Cunha (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul/UFRGS). Aline pesquisa a
Educação Popular Feminista e a peda-
gogia no pensamento de Moema Viezzer
no Programa de Pós-Gradua-
ção em Educação - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/
PUC-RS, sob coordenação da Profª Drª Edla Eggert. Esse trabalho pensa a
“Educação Popular Feminista”, a partir de Nadeau (1996) e a “Pedagogia
Popular Feminista”, proposta por Ochoa (2008); Korol (2007).