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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 3 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, TÉCNICA, TECNOLÓGICA E SUPERIOR

ximação de elementos contíguos, atribuindo-lhes um título

e, na sequência, computamos manualmente as frequências.

Esse exercício foi progressivo após a coleta de dados em

cada um dos

campi,

e também após os “fóruns devolutivos”,

gerando inúmeros reagrupamentos até sua validação pelos

grupos de trabalho.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A reflexão em prol de uma universidade que dialogue

com os atores/movimentos sociais a partir de canais de es-

cuta das demandas comunitárias foi o mote inspirador para

refletir acerca da concepção, estrutura e práticas acadêmicas

sob o olhar extensionista, o que significou pensar a diversi-

dade e as políticas públicas diretamente ligadas à inclusão

acadêmica e social.

Sob essa conjugação de fatores e, a partir da filia-

ção freireana, em diálogo com os estudos de Santos (2010,

2011a, 2011b, 2013), Santos e Menezes (2010), Maturana

e Varela (2001), Bachelard (2004), Prigogine (2011), Arroyo

(2014), Moraes (2017) e Morin (2012, 2015), propusemo-

-nos a, mais do que edificar um lastro teórico, concertar um

aprendizado coletivo que subsidiasse a formulação da po-

lítica institucional da extensão, e sustentasse a reorientação

do eixo pedagógico “extensão-pesquisa-ensino” como um

alicerce de diálogo e construção de saberes diante de um

paradigma educacional emergente, baseado na reflexidade

crítica, na interdisciplinaridade e na indissociabilidade das

dimensões acadêmicas. Uma proposta educacional que se

desafia a superar o ensino instrumental, utilitário e repro-

dutivo, centrado no professor e limitado ao espaço áulico,

fundamentando-se em aprendizagens crítico-reflexivas, sob

protagonismo discente, em contextos reais.

Nessa direção, segundo Moraes (2017), o paradigma

educacional emergente

3

nos impõe novas práticas pedagó-

3

Parto da constatação da transição paradigmática da ciência em marcha,

fundamentada no reconhecimento de outras formas, práticas e atores que

referenciam o conhecimento histórico-social, além da geografia europeia