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EIXO 3 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, TÉCNICA, TECNOLÓGICA E SUPERIOR

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

de humanização e libertação de oprimidos, a intersubjetivi-

dade, a complexidade, a interdisciplinaridade, a afetividade.

Parte-se da desestabilização da racionalidade científica da

modernidade e do enfrentamento aos desafios apresenta-

dos pela transição paradigmática em curso. Nessa conjun-

tura, apoiamo-nos na legitimação do conhecimento “[...]

como uma produção social, que resulta da ação e reflexão,

da

curiosidade

em constante movimento de procura” (FREI-

RE, 2001, p. 8) e da educação como uma relação dialógico-

-dialética entre educandos, educador e seu mundo (FREIRE,

1987). Intentamos, outrossim, contribuir para a edificação

de um sentido de ser e fazer universidade, tendo por fun-

damentos a ressignificação da concepção de extensão cri-

ticada por Freire (2013) e a decolonialidade epistêmica dos

currículos dos cursos de graduação.

METODOLOGIA

A tessitura da pesquisa-ação-formação é delineada

no período de 2010-2016, em diferentes etapas, sinalizadas

pela discussão da história, sentidos e práticas extensionis-

tas e pela formação docente. No percurso investigativo (do

qual participaram 681 docentes, de um universo de 1.116),

o caminho foi marcado pela imersão exploratória, por in-

termédio de pesquisa documental e bibliográfica, além de

intensas discussões envolvendo a equipe da extensão, coor-

denações acadêmicas e de extensão e, docentes dos nove

campi e da unidade de educação a distância da ULBRA. A

formação perpassou todas as fases, associando “docentes

em formação” e “docentes formadores” em uma relação de

aprendizados mútuos.

A análise dos dados, segmentada nas distintas e su-

cessivas etapas, caracterizou-se por um círculo hermenêu-

tico, mediante o processo de compreensão-interpretação

coletiva-nova interpretação. Na interpretação e tratamento

dos dados foi empregado o método de análise de conteúdo

(BARDIN, 2011). Para a categorização dos registros, parti-

mos dos elementos particulares e os reagrupamos por apro-