XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 3 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, TÉCNICA, TECNOLÓGICA E SUPERIOR
de Frederico Westphalen – RS, com apoio da política pública
do PRONERA, possui um itinerário científico (ação – refle-
xão – ação), como diz Paulo Freire na obra pedagogia do
oprimido “A práxis, porém, é reflexão e ação dos homens
sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível
a superação da contradição opressor-oprimido”. (FREIRE,
1987, P.38). O que temos é uma dinâmica de ensino supe-
rior transformadora, capaz de mudar a realidade, estudando
seus anseios, seus limites e suas capacidades e é a partir
da reflexão de suas ações que o educando constrói novos
espaços, valoriza sua cultura e fortalece novas ações mais
sustentáveis e com responsabilidades mediadas pela socie-
dade em que vive.
Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo dis-
cutir sobre a práxis do PRONERA executado pela URI-FW
abrangendo jovens rurais beneficiários do PNCF. Para tal, foi
organizada uma seção onde dialoga-se sobre Educação no
Campo: O Contexto do Pronera junto aos Beneficiários do
Crédito Fundiário, a qual está subdividida em três questões
importantes: a primeira turma do Pronera com beneficiá-
rios do crédito fundiário, a segunda turma do Pronera com
beneficiários do crédito fundiário e a qualificação e fortale-
cimento do acesso à terra, por fim, as considerações finais.
EDUCAÇÃO NO CAMPO: O CONTEXTO DO PRONERA
JUNTO AOS BENEFICIÁRIOS DO CRÉDITO FUNDIÁRIO
Os grandes desafios da educação do campo, estão em
superar as relações clássicas de formação e organizar siste-
mas formais e informais de educação que possam sustentar
o desenvolvimento humano do campo, enfim, em todos os
níveis de ensino e que possam superar indicadores técnicos,
sociais, muitas vezes criados para compor vastos relatórios
que acabam por suportar apenas discursos políticos.
Pensar a educação como princípio pedagógico estra-
tégico para o desenvolvimento sustentável, é pensar a partir
da ideia de que o território pode e deve ser reinventado,
através das suas potencialidades e especificidades. O en-