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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 3 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, TÉCNICA, TECNOLÓGICA E SUPERIOR

fissional do professor de Educação Básica, Técnica e Tecno-

lógica (EBTT), bem como sobre o trabalho docente nesta

modalidade de ensino. Não raro, estudos e pesquisas vêm

sendo publicados com o intuito de assegurar uma política

mais ampla, especialmente no que tange a formação inicial,

nos CL. Vale destacar que, historicamente, há pouca concep-

ção teórico-metodológica e as políticas públicas são des-

contínuas para a formação dos docentes que atuam na EP,

no Brasil.

Desde 1917, com a criação da Escola Normal de Artes

e Ofícios Wenceslau Brás (no Rio de Janeiro, antigo Distrito

Federal), até os dias de hoje, pós LDB/1996 e das Resoluções,

Pareceres e Decretos dela decorrentes, além das Diretrizes

Nacionais para a educação básica e ensino superior, muito

se tem avançado, ainda que a passos lentos. Fechada em

1937, a escola mencionada formou apenas 381 professores,

para desenvolver trabalhos manuais em escolas primárias.

Formou também, professores mestres e contramestres para

escolas profissionais, porém, em menor número.

Em 1942, a formação docente para a EP foi marcada

pelo Art. 53 da Lei Orgânica do Ensino Industrial, novamente,

com pouca importância e nenhuma consequência prática.

Em 1961, com a aprovação da primeira LDB, a Lei nº 4.024,

os avanços lentos se repetem por dois motivos: caminhos

formativos diferentes para professores da educação básica

e técnica e a demora para a regulamentação e efetivação

prática destes itinerários. No entanto, importantes decisões

foram tomadas nessa década. Em 1961, o MEC estabeleceu

normas para o registro de professores do ensino industrial e

emitiu parecer para o curso especial de educação técnica em

cultura feminina, criou a Universidade do Trabalho de Minas

Gerais (UTRAMIG) e, definiu carga horária de 800 horas e

180 dias letivos para o curso de didática do ensino agrícola.

Com a reforma universitária, assegurada pela LBD

1968, Lei nº 5.540, a formação de professores para atuar no

ensino de segundo grau (atual ensino médio) e em disci-

plinas do ensino técnico, dar-se-ia em nível superior. O pe-