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EIXO 3 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, TÉCNICA, TECNOLÓGICA E SUPERIOR

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

Compreendendo como a ação de ensinar, com foco

na aprendizagem, é complexa por envolver um conjunto

significativo de atividade/atitude que caracteriza a docência

universitária, percebemos que alguns conceitos e práticas

são decisivas para uma formação contextualizada e politica-

mente engajada com a transformação social.

Assim, o recorte para propor discussão neste artigo

trata-se do processo da formação docente na sua relação

com a educação, o desenvolvimento e as tecnologias. A

questão-problema que orienta esta investigação é Como as

tecnologias analógicas e digitais podem reorientar as práti-

cas pedagógicas? E o objetivo geral é compreender os pro-

cessos formativos dos professores e sua prática pedagógica.

O XX Fórum de Estudos e Leituras de Paulo Freire: Le-

gado e presença de Freire no Rio Grande do Sul abre um

espaço fundamental de diálogo a partir deste eixo temático

para compartilharmos algumas leituras convergentes entre

Freire e Schlemmer; Lopes; Adams (2014) no tocante a te-

mática Educação, Desenvolvimento e Tecnologias.

Acreditamos que estas questões estão diretamente re-

lacionadas a construção da docência universitária com vistas

a emancipação intelectual e política dos futuros educado-

res. Problematizá-las na interface com as reflexões tecidas

por estes autores podem ajudar a ampliar as possibilidades

semântica sem torno do potencial libertador que existe nas

entrelinhas destas categorias na correlação com os contex-

tos atuais de crise humana.

A formação docente na sua relação com a educação, o

desenvolvimento e as tecnologias

Pensar a formação docente (universitária) na perspec-

tiva da construção de um profissional engajado, aberto as

competências da colaboração e cooperação em um contex-

to de múltiplos espaços de aprendizagem exige, sobretu-

do, estabelecer uma relação para autonomia intelectual. A

partir de uma relação dialética, docente e discentes (des)

constroem(se) nos espaços de aprendizagens que são o re-

sultado provisório e cambiante de abordagens de ensino e

aprendizagens distintas.