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EIXO 3 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, TÉCNICA, TECNOLÓGICA E SUPERIOR

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

vimento e tecnologia que é vivenciado em sala de aula, nas

relações humanas, de trabalho e de trato social. Uma forma-

ção educacional que entende este contexto histórico como

parte dos modos de (re)produzir a realidade se aproxima do

que Freire (1996; 2001) diz.

Conhecer exige abertura para compreender este pro-

cesso e o considerá-lo na leitura que propomos como “ver-

dade” aos nossos educandos. Sobre isso Schlemmer; Lopes;

Adams (2014, p. 26) alertam que:

É fundamental termos como princípio a troca de in-

formações, o compartilhamento de conhecimentos

e ideias com outros sujeitos de diferentes áreas e

domínios do conhecimento humano, em diferentes

funções. Aceitar a contradição, o questionamento,

saber escutar e expor um ponto de vista, sem ser

demasiadamente apegado a “verdades”, mas sufi-

cientemente aberto ao diferente, de forma que seja

possível entender o outro como legítimo na inte-

ração, valorizando seu conhecimento e refletindo

sobre os resultados das interações; são estas con-

dutas que propiciam o conhecer.

Freire (1997, p. 24), sobre o mesmo fenômeno, enten-

de que:

Ensinar e aprender são momentos de um processo

maior – de conhecer, que implica re-conhecer [...] o

educando se reconhecendo objetos (Tema e objeti-

vo), descobrindo que é capaz de conhecer, assistin-

do à imersão dos significados em cujo processo se

vai tornando também significa-dor crítico.

Por todas as questões evidenciadas entendemos que

o diálogo entre Freire e Schlemmer; Lopes; Adams (2014)

ajuda a ampliar as possibilidades de uma formação docen-

te engajada com os contextos híbridos que nos constituem.

Ajudam na tarefa epistemológica de repensar os sentidos e

os significados de conceitos, dimensões e práticas cristaliza-

dos na lógica hegemônica.

Não apresentamos esta interconexão como uma re-

ceita, mas como uma possibilidade de questionar nossas