2330
EIXO 15 – PAULO FREIRE E AS INFÂNCIAS
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
-se necessário escutar, de todos, suas histórias, sobre os
contextos de onde vem, sobre suas culturas e sobre suas
expectativas com relação à escola. Sim, somos pedagogos
formados para atuar com as crianças, mas isso não significa,
de nenhuma forma, que as conhecemos antes mesmo de
chegarem à escola, ou que sabemos de antemão o que irão
desejar/necessitar. Como nos ensina Freire: que escutar se
torne um saber necessário à prática educativa (2011), e que
possamos nos abrir para escutar as crianças e seus tão diver-
sos mundos que se apresentam a nós a cada início de ano
letivo. Que possamos aprender e ensinar com as crianças e
não para as crianças, e que possamos caminhar sempre ao
seu lado, ao invés de caminhar sempre à sua frente. Elas nos
mostram os caminhos, mas é preciso, sobretudo, estarmos
abertos a escutar...
REFERÊNCIAS
CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia.
Critérios para
um atendimento em creches que respeite os direitos
fundamentais das crianças
. 2. ed. Brasília: MEC. 2009.
FREIRE, Paulo.
Pedagogia da Autonomia:
saberes necessá-
rios à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
FREIRE, Paulo.
Professora Sim, Tia Não
. Cartas a quem ousa
ensinar. 11. ed. São Paulo: Olho d’Água, 2002.
GOELZER, Juliana; OLIVEIRA, Luiz Renato de; SANTOS, Caro-
line da Silva dos. Sobre escutar crianças, adolescentes,
jovens e adultos na escola: desafios e possibilidades
para a auto(trans)formação de professores. In: HENZ,
Celso; MEDIANEIRA, Joze.
Dialogus:
círculos dialógi-
cos, humanização e auto(trans)formação de professo-
res. São Leopoldo: Oikos, 2015.
GOELZER, Juliana.
O diálogo e a afetividade no contexto
da Educação Infantil
: as “pessoas grandes” dizendo
a sua palavra. Dissertação. (Mestrado em Educação)
– Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria,
2012.