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2066

EIXO 13 – PAULO FREIRE: EDUCAÇÃO, SAÚDE E CIDADANIA

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

terizado e firmado a compreensão de que as categorias da

enfermagem como profissão a exercem com “a ciência e a

‘arte’ de cuidar o ser humano” (NIGHTGALE, 2006).

Este trabalho tem o

objetivo

de acentuar a relevância

do desempenho dos profissionais da educação e da saúde,

quando conseguem conferir aos seus trabalhos cotidianos,

esforços e condições adequadas para que as pessoas a eles

ligadas usufruam de ‘saúde’ e da ‘educação’. Melhor, ainda,

quando elas foram voltadas à assegurá-las a ‘cidadania’.

Trata-se, portanto, de uma reflexão crítica promovida

à procura de condições para estudar e dialogar à luz dos

ensinamentos das obras de Paulo Freire e da teoria freireana

por extensão. Entendemos que esse legado propicia apren-

der, sistematizar, discutir e problematizar o que sejam essas

práticas educativas e ações de saúde apropriadas na inten-

ção de promover a cidadania a todas as pessoas da socieda-

de onde se vive e trabalha.

Como

metodologia

, valemo-nos da “dialética, sob o

foco da contraposição e da contradição de ideias com o fito

de criar uma independência de pensamentos” articulando-

-se conhecimentos e experiências para analisar vivências do

que seja educação, do significado de cidadania e da práxis

em saúde (LUFT, 2016).

A relevância da pedagogia crítica para nós, em pro-

cesso de formação acadêmica de uma universidade pública,

está situada na possibilidade de que os papéis da cidadania

possam ser transformados na qualidade de sujeitos indivi-

duais e coletivos mais humanizados, libertos e politizados,

exercitando habilidades e atitudes contra a opressão, a do-

minação e o escravismo, inclusive, intelectual. Valemo-nos

de Freire (2002, p. 38) ao afirmar que “a educação é uma

forma de intervenção no mundo”.

QUAL SAÚDE? QUAL EDUCAÇÃO? PARA QUAL

CIDADANIA?

Nesta

análise

recorremos à Freire (2000) que, portan-

to há quase duas décadas, denunciava uma nuvem cinzenta