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EIXO 12 – PAULO FREIRE E EDUCOMUNICAÇÃO
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
gia devem estar a serviço da humanização do ser, da sua
libertação, ao invés de desumanizar e escravizar os sujeitos,
tornando-os reféns da própria criação e desenvolvimento.
CONSIDERAÇÕES PROVISÓRIAS
As tensões entre as TIC e a educação existem e isso
é próprio do tempo histórico em que vivemos, em que no-
vos elementos extrínsecos ao meio escolar nele interagem,
por fazerem parte da sociedade. Percebê-las, desenvolver
a consciência crítica das potencialidades e riscos torna-se
necessário para um educar mais amplo. Estabelecer cons-
tantemente reflexões de cunho ético no tocante às TIC e sua
presença nas relações humanas é um caminho, nem para
divinizá-las, nem, tampouco, diabolizá-las. O equilíbrio se
faz necessário!
Constituir-se analista das problemáticas em que se si-
tuam as experiências com essas tecnologias. Suspeitar de
posturas ingênuas/ardilosas que esperam da tecnologia
uma solução mágica, destacando-a sobre o protagonismo e
potencial criativo do trabalho pedagógico. Dessa forma, re-
força-se o lugar do educador, não central, mas como sujeito
mediador do processo educativo que assume, bem como se
torna pesquisador dos sentidos e saberes produzidos e/ou
potencializados pelo uso das TIC.
Desse modo, é prudente que a escola e os professores
assumam-se crítico-reflexivos, que possam gozar da ciência
e da tecnologia sem as amarras que, diante do sistema ca-
pitalista, elas impõem. Que elas sejam aliadas na vida diária
dos sujeitos, para lhes facilitar o trabalho em todas as di-
mensões, inclusive lhes propiciando bem estar pela dinami-
zação do espaço e do tempo contextuais. A unidade, pelo
bem comum, da educação e das TIC requer o conhecimento
de ambas, e a compreensão de que a segunda pode se de-
senvolver paralela a primeira, servindo de apoio, de meio
para que os fins desta sejam alcançados com sucesso: qua-
lidade no ensinar e no aprender.