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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

2013

EIXO 12 – PAULO FREIRE E EDUCOMUNICAÇÃO

educação, a partir de múltiplos conhecimentos, habilidades e

competências desenvolvidas durante o desenrolar do curso,

estando habilitado para exercer além da docência na Educa-

ção Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, também o

planejamento, organização, avaliação e gestão nos sistemas

de ensino, escolas e outros espaços educativos, produzindo e

difundindo conhecimentos no campo educacional.

Segundo seu PCC (2017), a graduanda e o graduan-

do do CESURG, em consonância com as diretrizes nacionais,

deve possuir perfil que evidencie os seguintes conhecimen-

tos, competências e habilidades que englobem a comunica-

ção interpessoal, mantendo a expressão correta e adequada

em contextos diversos de sua possível atuação enquanto

cidadão. Possibilitando seu raciocínio de forma crítica e ana-

lítica para operar com valores, estabelecer relações causais e

formais entre fenômenos e se expressar diante dos diversos

contextos educacionais, organizacionais e sociais.

EDUCOMUNICAR: COMUNICAR, EDUCAR E

TRANSFORMAR A PARTIR DAS TECNOLOGIAS

Há anos a Educação passa por transformações. É um

campo em constante transformações político e social do

qual as educadoras e os educadores buscam em significativa

parcela um processo de construção e adaptação. Nesta cir-

cunstância, a Educomunicação, encontra-se em um campo de

tensionamento teórico-prático, no qual os sujeitos são sensi-

bilizados a refletir sobre o mundo e ter uma postura proati-

va diante das suas experiências com o mundo. Propriamente

como reflete Soares (2000), a educomunicação encontra-se

em um campo de interlocução em uma sociedade na qual

as tecnologias incidem sobre o processo de ensino-aprendi-

zado. Nesta circunstância, é necessária uma adaptação dos

sujeitos com processo de ensino utilizando as tecnologias e

ao mesmo tempo da incorporação desses artefatos em seu

cotidiano. A incorporação desses objetos em nosso dia a dia

só é possível após a domesticação (SILVERSTONE, 2010) des-

ses objetos em contraponto a sua resistência.