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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

2011

EIXO 12 – PAULO FREIRE E EDUCOMUNICAÇÃO

guirão ter êxito em seu trabalho se o desenvolver de ma-

neira individualista e solitária; se não puder articular os di-

ferentes instrumentos científicos e tecnológicos produzidos

na atualidade e os agentes educativos que fazem parte da

vida escolar das crianças, jovens e adultos, potencializando

a aprendizagem dos estudantes a partir do envolvimento de

toda a comunidade e entorno escolar.

O PERFIL DOS GRADUANDOS EM PEDAGOGIA

Tradicionalmente o curso de licenciatura em Pedago-

gia é percebido pela maioria da população como um curso

ligado exclusivamente à educação das séries iniciais do en-

sino fundamental. No entanto, as transformações ocorridas

na sociedade, fizeram com que o curso de Pedagogia abran-

gesse mais e encontrou diferentes ambientes nos quais o

profissional pode executar a tarefa de construir uma dinâmi-

ca voltada para o ensino-aprendizagem de múltiplas habi-

lidades. No Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia do

CESURG está, dentre as habilidades e competências a serem

desenvolvidas na futura pedagoga/ pedagogo: participar

de proposição da elaboração e implementação de projetos

educativos que contemplem a diversidade e as inter-rela-

ções das distintas esferas do social: cultura, ética, estética,

científica e tecnológica; e mobilizar e integrar conhecimen-

tos, capacidades e tecnologias para intervir em situações

pedagógicas concretas. Habilidades estas que exigem a

motivação e o desenvolvimento de tarefas que garantam a

destreza e a competência de um trabalho integrado e de

qualidade, utilizando as tecnologias.

Freire aponta a curiosidade como um dos saberes

necessários à prática docente e ressalta como a experiên-

cia afeta a formação e aprofunda a construção de conheci-

mentos. “O exercício da curiosidade a faz mais criticamente

curiosa, mais metodicamente “perseguidora” do seu obje-

to” (FREIRE, 2011, p. 84). Com ele também dialoga Cortella

(2014), quando afirma que do educador não se pode esperar

uma postura passiva ou indiferente diante dos avanços das