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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
No entanto, Baltazar (2002, p.154) questiona esse
procedimento, pois,
[...]não existem sujeitos capazes ou incapazes para
aprender matemática; na verdade o que faz a dife-
rença são os diferentes tipos de interação que rea-
lizamos com as mais diversas formas de manifesta-
ção da Matemática no nosso cotidiano (inclui-se aí
a escola, as compras, o lazer, os afetos, enfim a vida
como um todo).
A aposta no investimento de novas práticas pedagógi-
cas que possam ser utilizadas na tentativa de suprir lacunas
que são desenvolvidas pela escola, no campo da matemá-
tica. E o Laboratório de Aprendizagem pode ser um espaço
de inovação pedagógica, por meio de atividades que incen-
tivem o aluno à aprendizagem, a partir de situações de seu
dia-a-dia que deem sentido ao aprender.
A matemática não existe para ser ensinada na esco-
la; vivemos numa sociedade que compartilha uma
cultura matemática, que depende desse campo
do conhecimento para desenvolver-se. Matemáti-
ca não é artefato escolar e, por isso, deve ser de-
mocratizada, aprendida por todos os alunos, vista,
inclusive, como instrumento do exercício pleno da
cidadania. (CORRÊA,2005, p.118).
A metodologia caracteriza-se como qualitativa, visto
que neste estudo, à luz do referencial teórico, investigo o
“não aprender matemático” de três alunos, identificando
possibilidades de ensino nessa área de conhecimento. Nas
intervenções pedagógicas, sinalizo indícios de aprendiza-
gens articulados aos conceitos matemáticos, numa perspec-
tiva reflexiva sobre o fazer docente.
Nesse contexto, pode-se classificar a pesquisa como
uma pesquisa –ação, pois
A pesquisa-ação é um tipo especial de pesquisa
participante, em que o pesquisador se introduz no
ambiente a ser estudado não só para observá-lo e
compreendê-lo, mas sobretudo para mudá-lo em
direções que permitam a melhoria das práticas e