Table of Contents Table of Contents
Previous Page  1235 / 2428 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 1235 / 2428 Next Page
Page Background

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

1235

EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)

Os sujeitos envolvidos nesse processo de pesquisa,

servidores e alunos do IFFar, argumentam que a cultura de

colaboração entre os formadores, é um elemento essencial

para qualificar a formação. Nessa direção, também destaca-

ram a articulação da teoria e da prática, oportunizadas, pela

inserção dos acadêmicos, pelos projetos de ensino, pesquisa

e extensão, pela própria prática enquanto componente cur-

ricular (PECC) e, ainda, os estágios desenvolvidos ao longo

do curso de graduação.

Nesse contexto, percebe-se que uma Instituição Fede-

ral comprometida com a formação de professores, necessita

traçar prioridades no intuito de otimizar esse profissional

diante da relevância do campo da educação na formação de

cidadãos preparados para contribuir com o desenvolvimen-

to político, social e econômico do país.

Portanto, justifica-se essa pesquisa bibliográfica na

tentativa de investigar como essa visão de conhecimento e

construção de novas aprendizagens, por parte dos estudan-

tes, está sendo pontuada nos cursos de formação de profes-

sores. Nesse sentido, Freire (1996) destaca que:

O professor que pensa certo deixa transparecer aos

educandos que uma das bonitezas de nossa manei-

ra de estar no mundo e com o mundo, como seres

históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo,

conhecer o mundo. Mas, histórico como nós, o nos-

so conhecimento do mundo tem historicidade. Ao

ser produzido, o conhecimento novo supera outro

que antes foi novo e se faz velho e se “dispõe” a

ser ultrapassado por outro amanhã. Que seja tão

fundamental conhecer o conhecimento existente

quanto saber que estamos abertos e aptos à produ-

ção do conhecimento ainda não existente. Ensinar,

aprender e pesquisar, lidam com esses dois mo-

mentos do ciclo gnosiológico: o em que se ensina

e se aprende o conhecimento existente e o em que

se trabalha a produção do conhecimento ainda não

existente (FREIRE, 1996, p. 26).

Sabe-se que são muitas as abordagens reflexivas em

torno de teorias de aprendizagem. Vislumbra-se que há