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EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

Não é algo que vem de fora da atividade docente,

mas algo que dela faz parte. O combate em favor

da dignidade da prática docente é tão parte dela

mesmo quanto dela faz parte o respeito que o pro-

fessor deve ter à identidade do educando, à sua

pessoa, a seu direito de ser (FREIRE, 2001, p. 74).

Segundo o autor, não há diferença entre a prática

docente e a cidadania. A prática ao docente com cidadania

ocorre através do respeito ao educando recriar significados

por meio do programa (conteúdo) em discussão. Dessa for-

ma, a opção pelo conteúdo e pela forma de apreender os

conhecimentos necessita estar a par da realidade vivenciada

pelos docentes. Assim, a cidadania será executada de acor-

do com a realidade onde se manifesta o debate reflexivo.

Foi possível identificar outro princípio relevante pelo

viés da utilização das tecnologias da informação e comuni-

cação como um caminho para a qualificação de metodolo-

gias inovadoras capazes de apoiarem a formação de profes-

sores comprometidos com a aprendizagem de seus alunos.

Nesse sentido, legitima-se pelo fato de que hoje as tecno-

logias estarem tão presentes na vida de educadores e edu-

candos, e fazer o uso de diferentes recursos como filmes,

software, jogos, ambientes virtuais de aprendizagem, entre

outros, também merecem ser considerado pelos cursos que

formam professores.

Nesse contexto, pode-se perceber as diversas pos-

sibilidades na inserção das TICS no ambiente acadêmico,

aliando-as com alguns tipos de metodologias, dentre elas

as dialética, a qual conforme Anastasiou (2007) possibilita

ao docente propor ações que desafiem ou possibilitem o

desenvolvimento das operações mentais. Para isso, organi-

zam-se os processos de apreensão de tal maneira que as

operações de pensamento sejam despertadas, exercitadas,

construídas e flexibilizadas pelas necessárias rupturas, por

meio da mobilização, da construção e das sínteses, devendo

estas ser vistas e revistas, possibilitando ao estudante sensa-

ções ou estados de espírito carregados de vivência pessoal e

de renovação. Exigindo do professor estratégias, no sentido