XX Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

1053

EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)

PASTORAIS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

POPULAR: APROXIMAÇÕES DA EPISTEMOLOGIA

FREIREANA COM A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

Rocheli Koralewski

Palavras-chave:

Educação Popular. Paulo Freire. Teologia da

Libertação. Pastorais Sociais.

COMPREENDENDO AS APROXIMAÇÕES

Ao iniciar suas palavras no prefácio do livro

Pedago-

gia do Oprimido

, o professor Ernani Maria Fiori afirma “Paulo

Freire é um pensador comprometido com a vida: não pensa

ideias, pensa a existência” (2011, p.05), dialogando com ele,

este trabalho se propõe a analisar a importância das ações

das pastorais sociais da Igreja Católica à conscientização dos

sujeitos. Diante disso, o ponto de partida é a análise das apro-

ximações da epistemologia de Paulo Freire com os processos

de educação popular que ocorrem dentro das pastorais so-

ciais, como, por exemplo, na Pastoral da Juventude (PJ).

A partir das mudanças concebidas com o Concílio Vati-

cano II há o surgimento da Teologia da Libertação (TL)

, com

início, especialmente, baseada na América do Sul. Essa teo-

logia se propõe a refletir as situações de pobreza e opressão

à luz do evangelho, entendendo-as como efeitos das estru-

turas econômicas e das injustiças sociais; e, por meio das

pastorais sociais, educar o povo à libertação.

Acadêmica do curso de licenciatura em Ciências Sociais na Universidade Fe-

deral da Fronteira Sul –

Campus

Erechim, bolsista no Grupo Práxis – PET Cone-

xões de Saberes – UFFS/

Campus

Erechim, FNDE,

“O movimento desenvolveu-se no Brasil e na América Latina logo após o

Concílio Vaticano II que ocorreu em meados da década de 1960. A Teologia

da Libertação surgiu como teoria através do trabalho de teólogos progres-

sistas da Igreja Católica que sentiam a necessidade de ordenar o processo

de conscientização e organização política nascida da prática dos movi-

mentos religiosos de leigos, das intervenções pastorais de base popular e

das comunidades eclesiais de base, as CEBs”. (SILVA, 2007, p. 8).