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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:

GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA

SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018

GT7: DIREITOS HUMANOS E DESIGUALDADES SOCIAIS

análises a partir da Análise Institucional. Ela nos

ajudará a compreender o contexto a ser estuda-

do através das forças instituídas e instituintes que

se fazem presentes, bem como nos aproximarmos

das instituições através da análise das implicações.

Assim, para este trabalho faremos uma análise do

panorama histórico quanto aos direitos sociais,

utilizando a Análise Institucional para embasar as

mesmas.

Numa perspectiva mundial tem-se que a

luta pelos direitos teve origem na Europa e Esta-

dos Unidos especialmente no século XVIII, os movi-

mentos visavam instituir os direitos civis e políticos.

Já com a consolidação da economia capitalista

tornou-se necessário olhar para as necessidades

sociais que se interpunham a vida das pessoas

(COUTO, 2010). Assim, seu desenvolvimento se deu

em três esferas, direitos civis, políticos e sociais. Um

dado importante trazido por Berenice Couto é que

nesse contexto os direitos não eram universais, mas

sim direcionados a um homem e branco; por outro

lado, mulheres, crianças, índios e negros ficavam

de fora (COUTO, 2010).

Já ao pensarmos a história do Brasil é pre-

ciso levar em conta que o país se caracteriza por

uma jovem democracia. Nesse processo de lutas e

tensões em 1988 foi promulgada a Constituição Ci-

dadã que agrupa as ações da Assistência Social,

Saúde e Previdência Social, o que é conhecido

como o Tripé da Seguridade Social. Em 1993 com

Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) a Assis-

tência Social ganha status de política pública. Os

principais avanços da Constituição de 1988 foram

a responsabilização do Estado e a universalização

dos direitos, estes últimos são, por sua vez, enten-

didos enquanto necessidades sociais e devem ter