Table of Contents Table of Contents
Previous Page  95 / 2428 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 95 / 2428 Next Page
Page Background

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

95

EIXO 1 – PAULO FREIRE E DIÁLOGOS INTERNACIONAIS

atividades dos Institutos Federais (FORINTER, 2009). Nes-

se documento, já aparecem como necessidades para que

a internacionalização ocorresse de forma mais consistente

e sustentável algumas das ações que repercutem até hoje

na Rede EPCT, tais como a criação e estruturação das Asses-

sorias Internacionais nos Institutos Federais, a capacitação

dos Assessores Internacionais e equipe técnica, a criação de

projetos de cooperação técnica e o fomento à prática de

idiomas e de intercâmbio cultural em cada um dos IFs.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É inegável que o processo de globalização vigente no

mundo capitalista invadiu a pauta dos sistemas educacio-

nais, justamente por estarem eles no centro da discussão so-

bre o desenvolvimento dos estados-nação e cujas fronteiras

hoje já não são delimitadas pela geografia (SANTOS, 2013;

SGUISSARDI, FRANCO, MOROSINI, 2005; CUNHA, 2016).

Contudo, pouco vem sendo produzido sobre o tema

nos Institutos Federais, quer pela ausência na tradição de

publicações, quer pela ausência de espaços institucionais

de pesquisa que privilegiem o tema, quer pela invisibilida-

de frente às políticas governamentais que, ao olhar para a

educação brasileira somente percebem o ensino superior,

a pós-graduação e a pesquisa acadêmica, sem olhar para o

conjunto de

campi

da Rede Federal EPCT em todo o Brasil

que incorporam cada vez mais estudantes.

A análise breve das experiências mais relevantes de

internacionalização dos Institutos Federais realizada nesse

texto, nos coloca diante de algumas constatações positivas.

Importante destacar que o Programa Mulheres Mil e o

Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica fo-

ram primordiais enquanto movimentos que levaram os IFs

a buscar uma identidade enquanto modelo e parcerias de

internacionalização. Tanto é assim, que muito das estraté-

gias produzidas a partir de então possuem o traço marcante

dessas experiências, entre elas, qualificação de servidores,

mobilidade internacional de alunos em programas de ex-