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EIXO 1 – PAULO FREIRE E DIÁLOGOS INTERNACIONAIS

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

sociologia, pela ciência política, pela antropologia

ou por qualquer outra área. Trata-se de um esfor-

ço conjunto de deixar-se interpelar pela realidade,

embalados pelo sonho de construção de um outro

mundo. (STRECK, 2004, p. 65)

Da mesma forma, o FMEPT ampliou o foco sobre as

discussões da educação profissional no mundo e no Brasil,

aproximando parceiros, configurando realidades e permitin-

do a integração dos indivíduos, ou seja, manifestando o ca-

ráter emancipatório de uma proposta educacional transfor-

madora para o Brasil. Ainda, possibilitou que se incluísse de

forma definitiva, a temática da internacionalização na Rede

Federal, não pelo viés da imitação ou submissão aos interes-

ses internacionais, mas sim pela possibilidade de convivên-

cia de múltiplas experiências e respeito à diversidade.

Se o Fórum Mundial de Educação Profissional foi a

primeira experiência de maior vulto com representantes de

países estrangeiros, a partir daí se fez necessário sistematizar

e coordenar as experiências internacionais da rede federal. A

Secretaria de Educação Profissional, através do Gabinete do

Ministro à época, Fernando Haddad, convocou servidores

da área de relações internacionais de todos os IFs para que

os mesmos se debruçassem sobre os desafios da interna-

cionalização dos IFs. Desse movimento nasceu o Fórum de

Assessores Internacionais (FORINTER), ainda em 2009 e, em

2010, o Conselho Nacional das Instituições Federais de Edu-

cação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF) instituiu

oficialmente a Câmara de Relações Internacionais com o ob-

jetivo de traçar estratégias que nos permitissem estruturar

uma agenda de internacionalização. Essas concepções estão

expressas no documento chamado “Política de Relações In-

ternacionais dos Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia”, onde se reconhece o potencial da Rede EPCT

para a internacionalização e se destaca esse processo como

sendo uma forma intercâmbio de conhecimentos e apri-

moramento de estudantes, professores e técnicos adminis-

trativos, bem como estratégico para o desenvolvimento, a

promoção da solidariedade entre os países e a difusão das