XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
933
EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)
Entendemos que para formulação e implementação
de políticas educacionais capaz de diminuir essa desigual-
dade seria necessário ações focalizadas para composição
de um sistema integrado de educação onde o regime de
colaboração dos entes federados fosse fortalecido, e uma
articulação entre educação, ciência e tecnologia.
Acreditamos que as Instituições de Ensino Superior
(IES) precisam manter indissociados o ensino, a pesquisa e
a extensão, conforme estabelece a Constituição de 1988 em
seu artigo 207, e a Lei 11.892/08. Com toda a certeza, esta
articulação propicia canais de difusão, socialização e a de-
mocratização do conhecimento produzido nas IES, são neles
que os setores populares por meio da extensão universitária
estabelecem diálogos para troca de conhecimentos.
De modo que, a extensão universitária deverá esta-
belecer uma ponte que articulará disseminação e socializa-
ção de conhecimentos concentrados na área de ensino e
pesquisa; mapear as necessidades de pesquisas em outras
áreas; prestar serviços e assistência comunidade; facilitar a
integração ensino-pesquisa-extensão; possibilitar a integra-
ção IES-comunidade; possibilitar a comunidade escolar do
IES conhecer a problemática regional e atuar na busca de
soluções plausíveis. (BRASIL, 2008).
Assim, as iniciativas para reflexões de tais políticas de-
vem ultrapassar além fronteiras, fazendo valer o direito ao
acesso e permanência no ensino superior e numa perspecti-
va freireana buscando a ampliação e democratização desse
direito a todos os setores setores populares. Buscando uma
integração social comprometida com o sentimento de per-
tencimento, de cidadania de democracia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante desta análise muitas questões ainda permane-
cem para reflexão: A quem deve servir a universidade con-
temporânea? Qual seu papel para o desenvolvimento hu-
mano e social no século XXI? Seria possível construir uma
educação como ato de conhecimento e como ato político?
Essas entre outras questões nos instigam.