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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
está sendo desenvolvido a partir do estudo empírico, tendo
como público alvo os membros internos da comunidade
universitária, os gestores, os professores, os técnicos-ad-
ministrativos e os estudantes). O volume III será publicado
pela editora da UNaM.
REFLEXÕES SOBRE OS DESAFIOS DA INCLUSÃO NO
ENSINO SUPERIOR
Os efeitos da globalização tecnológica tem refletido
diretamente no aumento e diversificação de demandas para
a vida do homem e da sociedade. Este cenário de desafios
trouxe para as instituições escolares, em particular, as de
ensino superior, uma multiculturalidade de demandas re-
fletindo que “[...]as mudanças têm sido tão rápidas que as
respostas dadas pelas políticas educacionais parecem não
resolver a questão”. (ROSA, 2017, p. 45). Nesse sentido, as
formulaçõess e implementações de políticas educacionais
para atender a um público diverso e multicultural que co-
nhece seus direitos e anseia por garantir seus espaços na
sociedade. Com a universalização do acesso ao ensino supe-
rior, novos modelos de formação de pessoas e produção de
conhecimento precisam garantir uma educação problema-
tizadora e conscientizadora, superando portanto, uma “edu-
cação bancária” que fragmenta, empobrece e oprime. Na
educação bancária não é possível construir uma cidadania
para a maioridade. (FREIRE, 1981).
Por tudo isso, a sociedade civil tem feito pressão sobre
os governos (municipal, estadual, federal) para que políticas
mais consistentes garantam a permanência dos que já tive-
ram acesso ao ensino superior. Segundo Freire (1981, p. 59)
essa pressão tem “[...] um caráter eminentemente pedagógi-
co”, pois mesmo tendo o desafio da inclusão superado como
pode ser comprovado pelo Relatório de Educação para Todos
no Brasil 2000-2015, enfatizando o crescimento das opor-
tunidades no ensino superior para jovens acima de 18 anos,
entretanto, ressalta a permanência das desigualdades sociais,
econômicas, e regionais no Brasil. (BRASIL, 2015).