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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
blicas que entrelaçam saberes dos educandos e valorizam as
ações docentes no sentido de construção de aprendizagens
a partir de contextos próximos aos vividos diariamente por
crianças, jovens e adultos na constituição de seus sujeitos e
em cooperação com as comunidades das quais fazem parte.
Apesar de serem escolas distintas, as realidades e utopias
se entrecruzam no caminhar permanente na construção de
saberes significativos e nas marcas emancipatórias que prá-
ticas educativas são capazes de promover na vida de estu-
dantes e professores.
Sobre os Trabalhos com projetos, durante os en-
contros nos Círculos Dialógicos Investigativo-formativos na
escola da educação de Jovens e Adultos, muitos desafios
foram citados pelos educadores e todos afirmaram que o
Trabalho com Projetos ajuda muito nesta aproximação entre
educador e educando, os quais têm na palavra “superação”
a tentativa de vencer as dificuldades que irão surgindo no
trabalho; e que só na auto(trans)formação com professores,
no encontro com os envolvidos no ensinar/aprender podem
ser superadas. Nesse sentido, a professora
Gratidão
comen-
tou
que:
“o trabalhos com projetos é importante porque o
aluno é desafiado a construir o conhecimento junto com o
professor e com seus colegas num clima de respeito as dife-
renças que surgirem”.
Nesse contexto, os educadores têm
de buscar alternativas em conjunto pela auto(trans)forma-
ção permanente, por meio do diálogo e do compartilha-
mento de opiniões, o que vai facilitar o surgimento de novos
quefazeres
com os educandos.
Assim, os Círculos Dialógicos apresentam-se como
possibilidade de ressignificar a auto(trans)formação com
professores e repensar o trabalho com os educandos, a fim
de que todos sejam envolvidos na construção e elaboração
dos conhecimentos. É na interação com a realidade que edu-
cadores/as e educandos/as aprendem pela solidariedade e
pelo respeito mútuo, com alegria e “boniteza” de “ser mais”
(Freire), exercitando valores tão necessários para a vivência
da cidadania e para a prática emancipatória humanizadora.