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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)

que venha ao encontro das suas reais necessidades e que

tenha um significado dentro e fora dos muros da escola.

Nesse sentido, pensamos uma modalidade da Edu-

cação de Jovens e Adultos flexível, dinâmica e adaptada às

diversas situações vivenciadas pelos estudantes. Por isso, a

educação precisa ser seguidamente discutida entre todos os

educadores interdisciplinarmente, tendo como premissa o

diálogo, o afeto e a interação entre educadores e educan-

dos. Assim, o encontro com o outro e a convivência com a

diversidade são de extrema importância.

Freire (1979) esclarece que:

É no diálogo que nos opomos ao antidiálogo tão

entranhado em nossa formação histórico-cultural,

tão presente e, ao mesmo tempo, tão antagônico

ao clima de transição. O antidiálogo, que implica

uma relação de A sobre B é o oposto a tudo isso.

É desamoroso. Não é humilde. Não é esperançoso;

arrogante; autossuficiente. Quebra-se aquela rela-

ção de “empatia” entre seus pólos, que caracteriza

o diálogo. Por isso tudo o antidiálogo não comuni-

ca. Faz comunicados. Precisamos de uma pedago-

gia da comunicação do qual pudéssemos vencer o

desamor do antidiálogo (p. 69).

Nesta perspectiva de viver uma pedagogia da co-

municação e diante das especificidades apresentadas pe-

los educandos da Educação de Jovens e Adultos é que as

escolas buscam conhecer o perfil desses educandos, suas

necessidades, interesses, expectativas em relação à escola,

aos colegas, enfim, à própria vida. A partir deste perfil traçar

metas, planejar interdisciplinarmente, visando a melhoria na

autoestima dos educandos.

Este é o grande desafio do educador: garantir um exer-

cício reflexivo e ativo, não apenas passivo de um ou outro,

mas que tenham uma visão coletiva onde homens e mulhe-

res sejam conscientes cidadãos do mundo e participantes

da sociedade com sua leitura de mundo, opinião própria.

A professora

Paciência

ressalta que

“é necessário momen-

tos dos alunos se expressarem, se desenvolverem, momentos