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EIXO 6 – PAULO FREIRE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ALFABETIZAÇÃO
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
tros meios. Não é de admirar que, do instrumento
comum, nem todos aproveitam do mesmo modo.
Contudo, quando tentamos explicar essa diversida-
de, voltamos sempre a uma combinação de influên-
cias que são, todas, de natureza social.
A ideia foi incentivar os educandos a pesquisarem a
história da escola, que em muitos momentos confunde-se
com a história da comunidade, a partir da realização de en-
trevista com familiares ou amigos que já haviam estudado
na escola. Essa entrevista foi realizada a partir de um ques-
tionário simples onde os entrevistados respondiam às se-
guintes perguntas:
1. Nome?
2. Em qual época (ou anos) estudou na escola?
3. Cite algumas lembranças do tempo de estudante.
4. Quais eram as principais qualidades da escola na
época?
5. Qual era (e ainda é) a importância da escola para
os moradores do bairro?
Foram mais de 55 entrevistados, um número conside-
rável de ex-educandos da escola que se dispuseram a con-
ceder um breve relato sobre a sua vivência e lembranças
da época de estudante. A faixa-etária foi bastante variada: a
entrevistada com mais idade tinha 65 anos de idade e a mais
jovem 29 anos de idade. Durante o texto procura-se apontar
algumas frases selecionadas da entrevista.
Lembro de quando a escola era de ma-
deira e tinha apenas algumas salas e nos
alimentávamos no refeitório ao lado das
salas de aula. (Santa, entrevistada pelo es-
tudante Luis Percy).
A lembrança dos tempos em que a escola tinha ape-
nas uma estrutura de madeira é marcante em muitas falas
dos entrevistados. As transformações ocorridas nas depen-
dências da escola também acompanharam a dinâmica do