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EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
neste trabalho possam construir pontes de ligação entre a
formação de educadores ambientais e o compromisso com
as comunidades diretamente envolvidas pelos impactos de-
correntes da desigualdade de acesso aos recursos naturais
(QUINTAS, 2006).
Neste sentido, nosso olhar para pedagogia do Opri-
mido está relacionado a práxis de educadores que atuam
no contexto da educação ambiental não formal, inseridos
em cenários de problemas e conflitos ambientais e que se
comprometem com uma perspectiva de educação que tem
como eixo motriz – o diálogo, a emancipação e a transfor-
mação das condições de opressão outorgadas por este mo-
delo societário.
MATERIAL E DISCUSSÃO TEÓRICO/PRÁTICA
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Para tratarmos de práxis educativa na realidade da
educação brasileira, esteja ela no lugar que estiver, faz-se
necessária a compreensão de que Paulo Freire se constitui
historicamente como um dos grandes contribuintes para
o desenvolvimento de uma prática pedagógica Libertado-
ra
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. Sendo este, um intelectual que, em sua práxis,
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se de-
dicou a problematizar e denunciar os processos históricos
de desigualdade social, pontuando em suas reflexões os
condicionamentos socioeconômicos, políticos e culturais
que sustentam as relações de exploração e alienação entre
homens e mulheres na engrenagem social. Processo este,
que, segundo Freire, desencadeia-se em um sistema de ma-
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Este diálogo teórico tem base em artigos anteriores, que aqui aparecem
revisitados com o objetivo de movimentar estes referenciais teóricos no
contexto da práxis de Educadores Ambientais Populares, a partir da pers-
pectiva transformadora.
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Segundo Freire, Educação Libertadora compreende uma educação em
que “educadores e educandos se fazem sujeitos do seu processo, supe-
rando o intelectualismo alienante, superando o autoritarismo do educador
“bancário”, supera também a falsa consciência do mundo” (FREIRE, 1987,
p. 75).
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Para Freire, a práxis é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para
transformá-lo. Acrescenta também que “Sem ela é impossível a superação
da contradição opressor-oprimido” (1987, p. 38).