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EIXO 4 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO DO CAMPO: RESISTÊNCIA E CONSTRUÇÃO DE ALTERNATIVAS
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
Vejamos os desdobramentos numa experiência de tra-
balho realizada durante o ano de 2017, na EMEF Marechal
Deodoro, da rede municipal de ensino de Canguçu/RS. Tra-
ta-se de, por intermédio da disciplina de AAR – Agricultura
e Administração Rural estabelecer vínculos com princípios e
práticas que visem aproximações com a Educação do Cam-
po. Tivemos como objetivo estabelecer o movimento teó-
rico-prático dos conteúdos da disciplina na horta escolar,
estabelecendo diálogo com o contexto rural da comunidade
escolar. Neste texto o referencial teórico principal é Paulo
Freire com as obras Extensão ou Comunicação e Pedagogia
do Oprimido, em diálogo com Paludo (2001), Marx (2017).
Partimos da metodologia materialista histórico dialéti-
ca, trazendo enquanto análise inicial a dificuldade de romper
com a estrutura escolar enrijecida. A escola estar no cam-
po não significa rompimento com a educação urbanizada
e rural, sendo ainda necessária uma caminhada relevante e
significativa para dimensionarmos uma práxis de Educação
do Popular do Campo
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. No entanto, há evidências do dese-
jo de discussão da educação urbanizada pela comunidade
escolar – pais, os professores tem opiniões adversas: alguns
esperançosos com relação ao reconhecimento do campo
enquanto resistência ao modelo hegemônico do agropop e
outros apostando na educação rural do agropop da quali-
dade de vida urbanizada.
ANÁLISE
O trabalho foi desenvolvido junto à escola durante o
ano de 2017, por intermédio de duas disciplinas AAR - Agri-
cultura e Administração Rural e uma disciplina específica da
escola denominada Meio Ambiente, nos anos finais do En-
sino Fundamental - 6º ao 9º ano. A proposta de trabalho foi
relacionar os conteúdos de ambas disciplinas com o contex-
to rural da comunidade escolar, estabelecendo o movimen-
to teórico e também prático na horta da escola. Para tanto,
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Paludo (2001).