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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
Esse movimento de
fiar
, produz um
co-fiar
– o leitor,
as leitoras ficam desejantes de se atravessar naquela trama.
Ao mesmo tempo, quem lê Freitas passa a
confiar
em seu
modo de
fiar.
Uma fi-ança se estabelece, e uma
com-fiança
se origina – alguém que lê e vive tanto Freire, de corpo e voz
inteiros, que dá para confiar em sua tradução freireana. Em
seu processo metódico rigoroso, Freitas constrói com que a
lê, uma
aliança
marcada por uma
confiança
. Uma tradução
de Freire
transcriadora
arriscaremos, que ao mesmo tem-
po fideliza sua escritura e desfia essa escritura, acessando
as historicidades mais refinadas e partilhando esses aces-
sos, de modo verdadeiro, respeitoso, cuidadoso, amoroso, o
que surge como escrita-leitura confiáveis, o que se mostra
à altura do autor por ela trabalhado como referência teórica
central (ABRAHÃO, 2001, in Apresentação).
A escrita da autora na obra Leituras de Paulo Freire
– uma trilogia de referência (FREITAS, 2014) é produzida
por uma paixão declarada pela obra freireana que dese-
ja expandir-se, enquanto paixão e reconhecimento dessa
importância, como um bem, uma relíquia, um patrimônio.
Convida a todos e todas que o descobrirem a reler suas
práticas, que não só de educação, mas de vidas, no todo
da experiência e existência humana. Como ela expressa nas
primeiras palavras do livro, ele nasceu de uma
intuição.
A
intuição que faz nascer um livro orientador de três leitu-
ras imprescindíveis: Pedagogia da Autonomia (1996), Paulo
Freire, uma história de vida (2006) e Dicionário Paulo Freire
(2008), é a mesma que a faz tecer o texto que trama essas
três obras. Nesse trabalho, Freitas (2014) produz a provoca-
ção da
leitura-experiência
(VEIGA, 2015), pelo modo como
conta o prazer de ler do próprio Paulo Freire, como expres-
sa o seu gosto por ler leituras-mundos, o modo como vai
fiando as contações orientadoras dos três livros já fazendo
a sua fiação de paixão pelas leituras freireanas, tramando
modos de conversações escritas, com problematizações,
com desafios e com carta-convite e atividades pensantes.
Leiamos Nina Veiga: