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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
compartilhar, no sentido de produzir efeito de encontro com
possibilidades de mudanças e transformações, com quem é
partilhado e repartido. Pois é do lugar desse olhar de par-
tilha, que se deseja fazer algumas reflexões das fiações da
obra intitulada
Pedagogia da Conscientização – um legado de
Paulo Freire à formação de professores
(FREITAS, 2001) oriun-
da de sua dissertação de Mestrado/ PUCRS e publicada pela
EDIPUCRS, como um primeiro movimento. Em um segundo
movimento, deseja-se deslizar pelas fiações do livro-convite,
intitulado Leituras de Paulo Freire – uma trilogia de referência,
publicado em 2014, pela Editora Méritos, destacando o com-
promisso de desfiar obras de Freire em potencial de leituras.
Em um movimento entrelaçado, pensar a fiação de sua es-
crita, constituindo alguns olhares atenciosamente necessários
para essas produções, de modo concreto.
Para tanto, o primeiro movimento elencará alguns ele-
mentos vitais entrelaçados do desejo de expansão da maté-
ria freireana que existe, fiando com o segundo movimento
que é o da gênese da escrita de Freitas (2001, 2014), o qual
se importa em produzir a defesa da leitura de Freire, como
movimento de luta de afirmação desse pensamento no sul
do Brasil. Esses movimentos derivam de estudos, leituras e
problematizações das escritas e pensamentações sobre suas
duas obras, aqui compartilhadas, como recorte teórico de
uma produção mais ampla que estamos a construir no gru-
po de estudos em Bioantropoiética, o qual tem constituído
Círculos de Cultura Freireanos
assim como
Poiéticas do en-
tardecer ao anoitecer
, em encontros mensais e quinzenais,
respectivamente, com educadores e educadoras, no Espaço
Poiesis. As duas obras de Freitas, já citadas, têm sido objetos
de estudos em duas dimensões: a primeira dimensão dá-
-se na tentativa de apreender Freire, a segunda dimensão,
em compreender Freire pela fiação e desfiação que Freitas
produz, em suas escritas, as quais constituem-se como uma
mediadora intelectual que, primando pela gênese freireana,
fia e desfia sua escrita sobre a de Freire em modo cognos-
cente problematizador e nutridor de ideias.