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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 2 – PAULO FREIRE:

MEMÓRIA,

REGISTRO, IDENTIDADE E ACERVO

trazer à tona a formação da comunidade dos quilombos,

promovendo a integração entre as culturas.

É na educação que as influências no modo de agir,

pensar e ser consigo mesmo tendem a combater o racismo,

por isso a importância de trabalhar o respeito e a diversida-

de na sala de aula. Construindo referências de pertencimen-

tos, onde se busca considerar na nação brasileira culturas e

histórias próprias.

Por isso, a Lei 10.639/2003 vem com o propósito de

que as mudanças na educação possam ir muito além de

simples reformulações do currículo e dos conteúdos for-

mais, as escolas devem criar metodologias que inovadoras

que possam preparar os jovens para o mercado de trabalho

ou vestibulares, que estejam preparados para os desafios da

sociedade onde vivem.

A Resolução nº 4 em 13 de julho de 2010 institucio-

naliza a Educação Escolar Quilombola como modalidade de

educação, cuja definição, se encontra em seu artigo. 41 que

menciona ser “A Educação Escolar Quilombola desenvolvida

em unidades educacionais inscritas em suas terras e cultura,

requerendo pedagogia própria em respeito à especificidade

étnico-cultural de cada comunidade e formação específica

de seu quadro docente, observados os princípios constitu-

cionais, a base nacional comum e os princípios que orientam

a Educação Básica brasileira.” E, em seu parágrafo único en-

fatiza que em sua estruturação e no seu funcionamento ser

reconhecida e valorizadas a diversidade cultural (Seção VII,

Resolução nº 4, CEB/CNE, 2010).

Com as Diretrizes Curriculares para a Educação Qui-

lombola -Resolução de nº 08 do MEC de 20 de novembro de

2012, que estabelece os fundamentos da educação quilom-

bola, a saber: memória coletiva, língua reminiscente , marcos

civilizatórios, práticas culturais, tecnologias e formas de pro-

dução do trabalho, acervos e repertórios orais, festejos ,usos

e tradições e demais elementos que formam o patrimônio

cultural, bem como a territorialidade, é que se começou a

pensar na formação dos profissionais que iriam atuar nessas